domingo, outubro 30, 2005

ECONOMIA: CRESCIMENTO ECONÔMICO – RIO DE JANEIRO - ZONA OESTE

ADENIL COSTA- (Republicação)
Há cerca de 50 anos atraz tínhamos aproximadamente 75% da população brasileira no campo, hoje, aproximadamente 80% vivem nas áreas urbanas, éramos naquela época aproximadamente 51 milhões de habitantes, hoje somos mais de 185 milhões. Já tínhamos uma pesada herança de nossa historia, uma divida social enorme. As graves questões econômicas e sociais acresceram os problemas ambientais e urbanísticos decorrentes, inclusive, por falta de políticas estratégicas de interiorização do desenvolvimento e apoio à agricultura familiar e a agropecuária.
A realidade nacional e, que não pavimentamos o caminho para o futuro para acolher os milhões de compatriotas que chegaram. Os grandes centros urbanos incharam, áreas de risco e de preservação foram ocupadas desordenadamente e os espaços públicos submergiram na onda de especulação imobiliária, dos interesses das empresas construtoras, ressalvadas, é claro a dignas exceções.
A Cidade do Rio de Janeiro continua sendo a vitrine do Brasil, nas importantes manifestações culturais, lutas sociais, política, impasses históricos e poder na cidade maravilhosa. Mas á opção do crescimento do Rio esta na Zona Oeste, a correnteza do Rio corre para a nossa região. Com a perspectiva de grandes investimentos anunciados e alguns já iniciados: A construção da nova fabrica da MICHELIN, em Campo Grande, investimentos aproximados de R$ 460 milhões; GOSIGUA/ Grupo Gerdau - Parque Industrial de Santa Cruz, investimentos na ordem de R$ 950 milhões na construção da nova fábrica de aços especiais e mais R$ 480 milhões na fábrica antiga; Projeto Rio Cim (Rio Cimento) - Parque Industrial de Santa Cruz, investimentos na ordem de R$ 54 milhões; CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico (Joint Venture da Companhia Vale do Rio Doce com a THYSSENKRUPP METALURGICA da Alemanha), que assinou Memorando de Entendimento dia 28/10/05, com a Prefeitura do Rio para implementação de uma usina com investimentos na ordem de US$ 2,5 bilhões, para construção de um dos maiores parques siderúrgicos do Estado do Rio, e vai ser fundamental para a fomentação do setor industrial brasileiro; RANBAXY Industria Química Farmacêutica na área de genéricos, uma multinacional de origem Indiana, que deverá iniciar no ano de 2006, a construção de sua fábrica no Parque industrial de Campo Grande, investimentos de aproximadamente R$ 45 milhões e a implantação da 6ª Loja da MAKRO ATACADISTA, com previsão de inauguração até o mês de dezembro de 2005, na Av. Brasil com acesso pela Estrada do Mendanha, em Campo Grande.
Com a perspectiva do desenvolvimento econômico na região da Zona Oeste, e da Costa Verde, com á ampliação de utilização do Porto de Sepetiba/Itaguaí, nós gestores públicos e executivos, precisamos ter todos os cuidados na fase inicial de implantação das novas fábricas, orientando as empresas ganhadoras das concorrências, para contratar a mão-de-obra local. Com essa estratégia vamos tentar evitar a criação de favelas operarias, no entorno dessas fábricas, e fazer com que esse crescimento da região seja ordenado, prospero e que venha a melhorar ainda, mas a qualidade de vida dos moradores da Zona Oeste da Cidade do Rio de Janeiro.

sexta-feira, outubro 28, 2005

Desenvolvimento Econômico: Rio de Janeiro - Siderúrgica de 2,5 bilhões de dólares criará milhares de empregos na cidade

Viva a Zona Oeste do Rio, a correnteza da cidade corre em sua direção!
Públicado no D.O - 28/10/05
O conglomerado alemão ThyssenKrupp Stahl A.G. - um dos maiores grupos siderúrgicos da Europa - e a Companhia Siderúrgica do Atlântico assinaram Memorando de Entendimento com a Prefeitura do Rio para a construção de uma usina na Zona Oeste da cidade. Na unidade, que deverá entrar em operação em 2008, a ThyssenKrupp e seus associados deverão investir cerca de US$ 2,5 bilhões. O impacto socioeconômico da iniciativa representará efeito multiplicador na economia e na receita tributária da cidade, com a geração de aproximadamente 10 mil postos de trabalho na fase de construção e cerca de 3,5 mil empregos diretos e indiretos durante seu funcionamento. A capacidade de produção será de 4,4 milhões de toneladas anuais de placas de aço.
O complexo industrial compreenderá uma usina siderúrgica, uma coqueria, uma usina termoelétrica e terminais portuários para importação de carvão mineral e exportação das placas. A Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) é uma joint venture (associação) da ThyssenKrupp e a Companhia Vale do Rio Doce. Para viabilizar a implantação, a Prefeitura criará as condições para que o empreendimento obtenha redução do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) ou qualquer outro tributo que venha a substituí-lo.

quarta-feira, outubro 26, 2005

ANIVERSÁRIO: CAMPO GRANDE COMPLETA 402 ANOS DA SUA FUNDAÇÃO NO DIA 17 DE NOVEMBRO DE 2005.

Breve Histórico:
Campo Grande, Zona Oeste da Cidade do Rio e Janeiro foi fundado em 1603. Consta em documentos que as terras descendem das primeiras sesmarias, doadas a Lázaro Fernandes e Pero da Silva, nascidos no Rio de Janeiro, pelo Governador Martin Afonso de Sá (1º Governador), no início do século XVII. Existe uma divergência entre os historiadores quanto à data de comemoração do aniversário de Campo Grande, que segundo alguns, deveria ter com base o ano de 1673. Destacou-se como produtor de laranja até 1939.Na década de 50, com o declínio da economia agrícola, começa o processo de especulação imobiliária na região, surgindo inúmeros loteamentos. A partir de 1960 inicia-se uma política de industrialização, atraindo fábricas como a Michelin. A região de Campo Grande tem o maior contingente populacional da Cidade do Rio de Janeiro, com aproximadamente 500.000 habitantes (Censo 2000).
Ver abaixo parte da Programação:
Dia 04/11/05 – Mostra do PAN-AMERICANO DE 2007
Apresentação: Comitê Organizador Jogos PAN-AMERICANOS - Local: Centro Universitário Moacyr BastosHorário: 9 às 12 horas;

Dia 05/11/05 – Chegada do Papai Noel:
Abertura dos Festejos Natalinos - 10 horas – Chegada do Papai Noel no Passeio Shopping - 11 horas – Saída do Papai Noel do Shopping, com destino ao Calçadão de Campo Grande Percurso – Ruas: Viúva Dantas, Aurélio Figueiredo, Ferreira Borges; Praça Raul Boa Ventura, Ruas: Engenheiro Trindade, Manai, Amaral Costa, Augusto Vasconcelos e Cesário de Melo. Apresentação de Bandas;
Dia 12/11/05 – Dia da CulturaLocal:
Calçadão de Campo Grande - Horário: 9 às 13 horas Participações: Artistas da região e órgãos públicos;

Dia 17/11/05 – IV Mostra Oeste Rio-Social
Local: Lona Cultural de Campo GrandeHorário: 13 às 18 horas Participações: Subprefeitura, FUNLAR, E/9ª CRE, PSF/CAP 5.2, CRAS 5.2, SEPDQ, Projeto MEL, Postos de Saúde;

Dia 18/11/05 – Seminário de Prevenção à Dependência Química “Há Gente Jovem na Prevenção”. Local: Teatro da Universidade Moacyr Sreder BastosHorário: 13 às 17 horas;

Dia 19/11/05 – Dia da Saúde / Combate à Dengue e Festa de Aniversário:
Local: Calçadão de Campo GrandeHorário: 9 às 13 horas;

Dia 25/11/05 – Confraternização Geral e Homenagens:
(Industria, Comercio, Clubes de serviços e órgãos públicos)· Locail: Churrascaria Brasas Grill (Rua Alfredo de Moraes) Horário: 20 horas

domingo, outubro 23, 2005

Panorama Econômico: A Força das Capitais

Assinada por Flavia Oliveira na ausencia de Miriam Leitão – O Globo - Versão impressa
É inegável que as cidades do interior ganharam peso na oferta de emprego nos últimos anos. Mas ainda estão longe de ofuscar o brilho das capitais, segundo o economista João Sabóia, do Instituto de Economia da UFRJ. Ele se debruçou sobre os dados Ministério do Trabalho e descobriu que, de 2000 a 2004, São Paulo e Rio de Janeiro encabeçaram a lista das microrregiões que mais criaram vagas no país.
Saboia apresentou neste domingo um trabalho, sobre emprego no Brasil. As duas cidades que se destacam: São Paulo criando entre 2000 e 2004, o total de 434.135 empregos. A cidade do Rio de Janeiro criou neste período 245.230 empregos. As duas juntas responderam por 679.365 empregos, 16% do total no Brasil. Elas representam – juntas - 9% da população brasileira.
A coluna traz também dados de favelas do economista Marcelo Néri. Na Rocinha (Rio de Janeiro), 21,33% das mulheres em idade ativa trabalham como empregadas domésticas. Considerando que 47% das mulheres não estão ocupadas, o emprego doméstico envolve quase metade das trabalhadoras do bairro. Néri com isso demonstra a dependência dos bairros nobres da mão de obra das favelas.

sábado, outubro 22, 2005

Carreira Executiva: O poder da inteligência moral

Por Gutemberg B. de Macedo
A sociedade moderna brasileira, estupefata, descrente, ferida em sua alma e desmoralizada em seu caráter, assiste – em tempo real, ao vivo e em cores – a uma onda avassaladora de corrupção. Ela varre o País e algumas de suas mais importantes instituições – públicas e privadas – escancarando a corrupção, revelando que, no concerto das nações, somos um dos países mais corruptos do mundo.
Inteligência moral não é apenas importante como as demais competências. Ela é a pedra fundamental sobre a qual todas as outras se alicerçam. Afinal, é a inteligência moral que dá significado à vida e à carreira. Ela infunde credibilidade e respeito às ações de um líder e evidencia sua natureza e caráter. Sem ela, todas as outras se desintegram. Daí a advertência do grande mestre budista Shantiveda no livro A Guide to the Bodhisattva’s Way of Life: “Os imaturos trabalham em benefício próprio. Os Budas (iluminados) trabalham em benefício dos outros. Contemple a diferença entre eles”. É bom frisar ainda que 70 por cento dos profissionais desprovidos dessa inteligência encerram a carreira de maneira triste – solitários, esquecidos ou mesmo presos.

quarta-feira, outubro 19, 2005

DESENVOLVIMENTO: RIO DE JANEIRO, UM PÓLO ATRATIVO DE INVESTIMENTOS

O Estado do Rio de Janeiro receberá um dos maiores investimentos já feitos por um único projeto na sua história. A Petrobrás, que sozinha já representa aproximadamente 20% da economia fluminense, deverá investir aproximadamente 21 bilhões de reais na construção do pólo petroquímico que irá gerar, aproximadamente, 75 mil novos empregos diretos e indiretos. As obras estão previstas para começar em 2007, com probabilidade de serem concluídas até 2011.
A Petrobrás já está com seus técnicos detalhando o projeto, que contará com uma parceria do grupo Ultra, além da BNDESPAR. Prevê a construção de uma refinaria petroquímica que vai processar, aproximadamente, 150 mil barris diários de petróleo pesado, para produção de diversas matérias-primas, como o Eteno e Propeno, entre outros, que serão utilizados nas indústrias petroquímicas. Será usada uma tecnologia inédita, desenvolvida pelo CENPES (Centro de Pesquisas da Petrobrás). O novo pólo contará com uma refinaria que vai usar o petróleo pesado extraído da Bacia de Campos, atualmente responsável por mais de 80% da oferta de petróleo e gás do país.
A escolha da sede está entre o município de Itaguaí e o Norte Fluminense.
O Rio de Janeiro tem se destacado no cenário nacional como pólo atrativo de investimentos de empresas estrangeiras e dos grandes aglomerados empresariais do país, principalmente pela Cidade do Rio de Janeiro, com Telecomunicações, Turismo, Informática, Atividades Culturais e Esportivas, Ind. Farmacêutica, Aço, Editorial Gráfica e Áudio Visual. De acordo com a FIRJAN, serão investidos aproximadamente 51 bilhões de reais na expansão das plantas industriais das fábricas nos próximos dois anos. Do total de recursos, 46% dos investimentos serão alocados na Baixada Fluminense e 28% no Município do Rio.
A Volkswagen acaba de anunciar investimentos da ordem de 220 milhões de reais na ampliação da fábrica de caminhões, em Resende, para uma produção estimada de 200 unidades/dia. A alemã Schultz vai investir na fábrica de conexões tubulares 45 milhões de reais. A gigante do aço ThyssenKrupp implantará nova siderúrgica no Pólo Industrial de Santa Cruz, o volume de investimentos chega a cifras de R$ 9 bilhões. O Grupo Wal-Mart investirá R$ 900 milhões na abertura de 18 lojas em todo o Estado do Rio, priorizando, em primeiro lugar, o Rio (no bairro da Tijuca), depois São Gonçalo, São João de Meriti, Duque de Caxias e outros.
Para atender toda esta demanda de produção e investimentos deverão ser construídos o Arco Rodoviário Metropolitano do Rio, com 72 km de estradas, para eliminar o estrangulamento da BR-040 ao Porto de Sepetiba, além da BR-101. Para 2006 serão investidos, aproximadamente, 500 milhões de reais neste empreendimento.
Neste contexto, o Rio deverá passar pelo seu melhor período na criação de novos empregos. Entre janeiro e agosto de 2005, de acordo com o Ministério do Trabalho, foram criadas, aproximadamente, 80 mil vagas com carteira assinada, atendendo toda cadeia produtiva da economia fluminense e gerando um reflexo direto na redução da taxa de desemprego em 14%. Com base nestes indicadores, o empresariado deve continuar acreditando no Rio.

ADENIL COSTA
Subprefeito de Campo Grande e Adjacências
Publicado no Jornal A Trombeta da Zona Oeste
Mês de outubro de 2005

sábado, outubro 15, 2005

Idade: Pontos fortes e pontos fracos

Maneger On Line - Por José Antônio Rosa
Toda idade tem características que em última análise se traduzem em pontos fracos e pontos fortes.
Os jovens costumam ter mais ímpeto para a ação, mais energia para enfrentar trabalhos exaustivos e difíceis, mais ambição de crescimento, mais vontade de mudar e inovar. Do lado negativo costumam ter menos experiência, menos sabedoria, mais crença no próprio conhecimento (arrogância), menos diplomacia, menor prudência. Os mais velhos costumam ter mais experiência, mais conhecimento, mais habilidade de relacionamento, mais compreensão para com os problemas dos outros, mais capacidade de avaliar. Do ponto de vista negativo às vezes há o exagerado conservadorismo, a acomodação, a reação diante do novo, a falta de entusiasmo. O melhor para a empresa é sempre é ter a combinação perfeita, um mix adequado de pessoas diversificadas em idade e em outras variáveis relevantes.

sexta-feira, outubro 14, 2005

Politica: Reale Junior: “A surpresa será grande”

Fonte: Congresso em Foco (Edson Sardinha)
Autor da petição do impeachment de Collor, ex-ministro da Justiça diz que futuras revelações das CPIs vão surpreender e aprofundar crise.
Com a experiência de quem redigiu a petição de impeachment do ex-presidente Fernando Collor e conhece profundamente os bastidores das CPIs, o jurista Miguel Reale Junior antevê o aprofundamento da crise política a partir do próximo mês. De acordo com o advogado, um silencioso trabalho de investigação deve abalar o Palácio do Planalto ainda este ano e romper o aparente abrandamento – causado pela eleição de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) – do terremoto político que sacode o governo Lula.
“A investigação está começando agora a se aprofundar, por meio de um trabalho que não vai aparecer na imprensa – e que não é para aparecer na mídia. É um trabalho de escrivaninha, de gabinete, não para os holofotes, nem para capa das revistas semanais”, diz. “O que vai surpreender na frente é a revelação dos dados probatórios decorrentes dos exames dos dados bancários e telefônicos. Aí, sim, a surpresa será grande”, complementa.
Apesar de não antecipar a “surpresa”, o ex-ministro da Justiça aponta, nesta entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, alguns pontos que ainda carecem de esclarecimento da parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Existem fatos que ainda precisam ser esclarecidos, como a apresentação da lista dos visitantes do Palácio da Alvorada. Esse requerimento já foi feito, e o gabinete institucional ainda não respondeu.”
A confirmação de alguns desses elementos, segundo Reale Junior, pode comprovar a prática de improbidade administrativa e desencadear, ao final das investigações das CPIs, o que, por ora, ainda não se sustenta: um pedido de impeachment.

quarta-feira, outubro 12, 2005

Artigo: Acreditando no Rio

Fundação CIDE - 07.10.2005
O Rio de Janeiro tem se destacado no cenário nacional, como pólo atrativo de investimentos de empresas estrangeiras e dos grandes aglomerados empresariais do país. De acordo com a FIRJAN, serão investidos R$ 51 bilhões de reais na expansão das plantas industriais destas fábricas nos próximos dois anos. 46% destes investimentos serão alocados na Baixada Fluminense e 28% no município do Rio.
A Volkswagen, acaba de anunciar investimentos da ordem de 220 milhões de reais na ampliação da fábrica de caminhões em Resende para uma produção estimada de 200 unidades/dia. A alemã Schultz vai investir na fábrica de conexões tubulares 45 milhões de reais e a gigante do aço ThyssenKrupp (Alemã), implantará nova siderúrgica em Sepetiba. O volume de investimentos chega a cifras astronômicas de 9 bilhões de reais.Para atender toda esta demanda de produção e investimentos será construído o Arco Rodoviário Metropolitano do Rio com 72 km de estradas para eliminar o estrangulamento da BR-040 ao Porto de Sepetiba. Para 2006 serão investidos R$ 500 milhões de reais neste empreendimento. Neste contexto, o Rio passa pelo seu melhor período na criação de novos empregos.

Economia: Wal-Mart anuncia abertura de 18 lojas no Rio

Erica Ribeiro - O Globo – Versão On Line 11/10/2005

RIO - A Rede de Supermercados Wal-Mart Brasil vai investir cerca de R$ 900 milhões na abertura de 18 lojas no Rio e interior do estado nos próximos cinco anos. Segundo o vice-presidente de Assuntos Corporativos da Rede, Wilson Mello Neto, todas as lojas serão construídas com recursos próprios. A primeira delas será aberta no bairro da Tijuca, Zona Norte da Cidade do Rio de Janeiro, ainda no primeiro semestre de 2006.
Segundo Neto, o objetivo da rede é aumentar a presença no Estado, principalmente em cidades da Baixada Fluminense e municípios do interior onde há potencial de crescimento. São Gonçalo, Duque de Caxias e São João do Meriti estão entre as cidades que fazem parte do plano de expansão da rede no país. Wilson Neto disse que dentro do plano de expansão da empresa para o Brasil não está descartada a aquisição de empresas do setor, mas não confirmou que a rede vai adquirir as Lojas do grupo português Sonae, instalado no Sul do Brasil. No ano passado a Wal-Mart comprou a rede Bom Preço. Hoje a Wal-Mart possui quatro lojas no Rio e 153 no país. A rede é a terceira maior varejista em operação no Brasil, com faturamento de R$ 6 bilhões de reais.

segunda-feira, outubro 10, 2005

Política: A CPI dos fatos indeterminados

Panorama Político

Ilimar Franco – O Globo - Versão Imprensa – 10/10/05

A CPI dos Bingos é a principal dor de cabeça do governo no Congresso. Não apenas porque o governo tem minoria na comissão do Senado, mas também pelo fato de que ela vai funcionar no ano eleitoral, por ter sido a última a ser instalada. É por isso que o presidente Lula tem se esmerado em criticá-la.Os governistas não descartam adotar medidas judiciais contra os abusos que estariam sendo cometidos pela comissão. Criada para investigar a atuação dos bingos no país, a CPI está mais para uma devassa ampla, geral e irrestrita. Ela está investigando o assassinato de Celso Daniel em Santo André, a cobrança de propina em Ribeirão Preto, o contrato da GTech com a Caixa Econômica Federal, a lavagem de dinheiro via doleiros e o adiantamento de viagem do PT para

Política: Reforma Política não sai


Ilimar Franco – O Globo - Versão Imprensa 10/10/05

Contra o tempo

Apesar do empenho do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), em dar uma resposta à crise, a reforma política não sai para as eleições de 2006. Nem mesmo a emenda Ney Lopes (PFL-RN) resolve. Sua aprovação na Câmara e no Senado, devido aos prazos regimentais, só deverá ocorrer em 20 de novembro. Serão apenas 40 dias para os partidos chegarem a um acordo sobre mudanças complexas.

Política: Lula: Mão no fogo

Helena Chagas – O Globo - Versão imprensa – 10/10/05

O Planalto aguarda pesquisas mostrando que o pior já passou. Lula se sente fortalecido para encarar as CPIs e o debate com a oposição. O Bolsa-Família cresce, aparece e mostra que será boa moeda eleitoral. Dos sinais positivos da economia, então, nem se fala. Mas esse governo é assim: parece que basta as coisas começarem a melhorar que alguém dá um jeito de piorar.
O país acompanhou passo a passo as investigações, sobretudo o capítulo dos saques no Banco Rural, e terá ficado com a impressão de que por ali passou gente que merece, sim, punição. Não há como dizer hoje, até por incompetência da CPI que deveria estar investigando isso, quem usou dinheiro de Marcos Valério para saldar compromissos de campanha e quem o terá utilizado para outros fins.

domingo, outubro 09, 2005

Noticia: Bradesco prevê expansão industrial acima de 4% este ano


O Globo – Versão On line - 08/10/05

RIO - A produção industrial pode crescer mais do que 4% este ano, segundo projeção do Bradesco. Em relatório distribuído na sexta-feira, o banco lembra que, até agosto, a indústria registrou alta de 4,3%, conforme informou o IBGE na semana passada. Segundo o Bradesco, se a produção industrial não crescer em qualquer dos próximos meses até o final do ano, a taxa de crescimento acumulada em 2005 já seria de 3,7%. Taxa que, na avaliação do banco é "bastante razoável se tivermos em conta que a projeção do mercado para o PIB (Produto Interno Bruto, conjunto de todas as riquezas geradas pelo país) deste ano é de algo entre 3,0% e 3,5%".

Noticia: Projeto-piloto do FMI não decola


Regina Alvarez - Brasilia - Versão Imprensa – 09/10/05

O festejado Projeto-Piloto de Investimentos (PPI) — que garantiu R$ 2,9 bilhões para obras prioritárias nas áreas de infra-estrutura e de modernização da máquina pública sem as amarras do esforço fiscal — caminha em marcha lenta. Problemas de gestão e os entraves da burocracia emperram a execução plena dessas obras e projetos. Até setembro, 46,3% das ações (obras e programas) incluídas no PPI tinham comprometido menos de 10% do Orçamento disponível, enquanto 38,9% sequer saíram do papel, com execução igual a zero. Alguns projetos chegaram a ficar 90 dias pulando de gabinete em gabinete na Esplanada. Nem mesmo o Ministério da Fazenda, que tem a chave do cofre, conseguiu sucesso na execução dos programas de melhoria da arrecadação. Ministério da Fazenda, que tem a chave do cofre, conseguiu sucesso na execução dos programas de melhoria da arrecadação.
Entre as obras incluídas no (PPI) que não saíram do papel, sete estão no Rio de Janeiro, num montante de R$ 88,2 milhões que poderia ter sido mais não foram investidos na infra-estrutura estadual. O arco rodoviário e as obras do Porto do Rio estão entre as ações que têm execução zero no orçamento da União até setembro.

(Se os projetos tivessem avançados, teríamos começado a pavimentar o caminho para o futuro para viabilização do Porto de Sepetiba, e o desenvolvimento dos municípios do seu entorno. O projeto do Arco Rodoviário tem o objetivo de desviar veículos pesados das áreas centrais do Rio de Janeiro, cuja duplicação de trechos da rodovia BR-101 (Rio-Santos) no Rio de Janeiro, e a construção da BR-109, é de fundamental importância para garantir o acesso ao Porto de Sepetiba. Adenil Costa).

sábado, outubro 08, 2005

NOTICIAS: GOVERNADOR DE SP GERALDO ALCKMIN ELOGIA A ORGANIZAÇÃO DOS JOGOS PAN 2007

"Fiquei muito impressionado com a qualidade do projeto. Trata-se de um evento de interesse nacional". Foi assim que o Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, definiu a organização dos Jogos Pan-americanos Rio 2007, após apresentação feita pelo Comitê Organizador Rio 2007 ao governador de São Paulo na última segunda-feira (04/10), no Palácio da Cidade, no Rio. Participaram ainda da reunião o Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, Cesar Maia, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO), Carlos Arthur Nuzman; o Secretário de Esportes de São Paulo, Lars Grael; o Secretário Municipal Especial do Rio 2007, Rui Cezar; o Sub-secretário Municipal para os Jogos Pan-Americanos Rio 2007, Cláudio Versiani; o Secretário Municipal de Obras, Eider Dantas; e o Secretário Geral do CO-RIO, Carlos Roberto Osório.
O Governador Alckmin lembrou ainda que os Jogos Pan-americanos de 1963 foram realizados em São Paulo, deixando um grande legado para a cidade. Ele está certo de que o legado a ser deixado pelo Rio 2007 será ainda maior.

CO- RIO NOMEIA PRIMEIRO EMBAIXADOR DO RIO 2007 NO EXTERIOR

O Comitê Organizador dos Jogos Pan-americanos Rio 2007 (CO-RIO) deu início, nesta quinta-feira, dia 6, na Cidade do México, ao programa "Embaixador RIO 2007", desenvolvido em conjunto com o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) para divulgar o maior evento multiesportivo das Américas em feiras de turismo. A honra de receber a primeira nomeação coube ao atleta mexicano Fernando Platas, medalha de prata no trampolim de 3m nos Jogos Olímpicos Sydney-2000, que teve seu nome indicado pelo Comitê Olímpico Mexicano. Fernando Platas recebeu o diploma de "Embaixador Rio 2007" das mãos do Presidente do Comitê Olímpico Mexicano, Felipe Muñoz, em solenidade realizada durante a Expo Mundial de Turismo, no Centro Banamex, na Cidade do México. A Coordenadora de Turismo de Eventos da Embratur, Vaniza Schuler, e a Gerente-Geral de Relações Internacionais do CO-RIO, Ana Mariza Ribeiro, também participaram do ato de nomeação de Fernando Platas.
O CO-RIO e a Embratur desenvolveram, em conjunto, o projeto "Embaixador RIO 2007", para envolver a comunidade esportiva dos das Américas e dar divulgação dos Jogos Pan-americanos a toda a população do Continente. A estratégia traçada foi à participação em feiras internacionais de turismo que integrem a Agenda de Promoção Comercial do Turismo Brasileiro no Exterior. A escolha da Expo Mundial de Turismo, na Cidade do México, deve-se ao seu reconhecimento internacional como uma das principais feiras do setor. As próximas ações serão eventos programados para novembro, em Buenos Aires (FIT, entre 19 e 22) e em Santiago, do Chile (ACHMART, de 24 a 26).

quinta-feira, outubro 06, 2005

NOVO PÓLO PETROQUÍMICO COM REFINARIA – ERJ

NOVO PÓLO PETROQUÍMICO COM REFINARIA – ERJ

O Estado do Rio de Janeiro receberá um dos maiores investimentos já feito por um único projeto na sua história. A Petrobrás, que sozinha já representa aproximadamente 20% da economia fluminense deverá investir aproximadamente 21 bilhões de reais na construção do pólo petroquímico que devera gerar aproximadamente 75 mil novos empregos diretos e indiretos. As obras estão previstas para começar em 2007 com previsão de serem concluídas até 2011.
O projeto, que está sendo detalhado no momento pelos técnicos da Petrobrás, que contará com uma parceria com o grupo Ultra, além da BNDESPar, e prevê a construção de uma refinaria petroquímica, que vai processar aproximadamente 150 mil barris diários de petróleo pesado, para produzir diversas matérias-primas para as indústrias petroquímicas, como eteno e propeno, entre outros. Para isso, será usada tecnologia inédita, desenvolvida pelo Cenpes, centro de pesquisas da Petrobrás.
O novo pólo terá uma refinaria que vai usar o petróleo pesado extraído da Bacia de Campos, atualmente responsável por mais de 80% da oferta de petróleo e gás no país.
A escolha da sede está entre o município de Itaguaí e o Norte Fluminense.

PROJETO 3ª VIA – SEPETIBA

PROJETO 3ª VIA – SEPETIBA

CONSTRUÇÃO DA HIDROVIA DOS JESUITAS – O PORTO-CANAL DE SEPETIBA

Ate o Império, embarcações trafegavam pelos canais Guandu/São Francisco, conduzindo todos os tipos de produtos produzidos na região. Os canais navegáveis tiveram papel relevante na interiorização do desenvolvimento em direção as regiões serranas do Estado do Rio de Janeiro.
A proximidade do inicio das operações do recém-inaugurado Terminal de Uso Múltiplo do Porto de Sepetiba, tem levado os governos e a sociedade a demandar ações do poder público no sentido da superação da demanda que os atuais acessos a Sepetiba oferecem aos meios de transportes, para que o Porto venha a cumprir seu papel de HUB-POT do Atlântico Sul. O Porto, desde sua inauguração em 1982, e acessado por duas modalidades de transporte; a ferrovia e a rodoviária. A via rodoviária BR-101, apresenta condições operacionais insatisfatória para o trafego de carretas, dada a sua característica turística e ocupação urbana desordenada de suas faixas de domínio e de seu eixo nas proximidades do Porto.
Estudos elaborados no âmbito do MT-DNER e do Estado/FIRJAN para duplicação das rodovias BR-101 (Rodovia Rio Santos) e BR-465 (Rod. Antiga Rio / São Paulo) e para a ampliação da RJ-109, com vistas a melhorar as condições operacionais do transporte de carga na região, mostra o impacto ambiental que a elevação ao UMD irá acarretar no tecido urbano, preocupando as administrações municipais do entorno do Porto de Sepetiba.
O transporte hidroviário de cargas, através de um porto-canal poderia vir a se constituir em uma 3ª VIA no sistema multimodal de acesso ao Porto de Sepetiba. A 3ª Via de Sepetiba, HIDROVIA DOS JESUITAS, se constituiria, assim, numa via navegável implementada sobre o curso d’água do Sistema Guandu / São Francisco (com aproximadamente 37Km de extensão), mediante a realização de obras complementares de canalização que venham a permitir o serviço de transporte hidroviário de cargas de alto valor econômico agregado entre o Porto e a Via Dutra, junto á futura RJ-109.
O Porto Canal facilitaria o acesso a Sepetiba para cargas proveniente do Vale do Paraíba, Sul de Minas, Zona da Mata Mineira, Norte do Estado do Rio, Baixada Fluminense e Grande Rio, cumprindo desse modo sua função de aliviar a demanda incidente sobre os demais modais de transportes, e de reduzir o impacto das atividades portuárias sobre o tecido urbano dos municípios costeiros da região.
A movimentação e transferência das cargas dentro desse corredor de transportes, segundo uma logística multimodal, seria efetuada a partir de terminais especializados, alfandegados implantados ao longo da aquávia, propiciando a desconcentração das atividades econômicas e abrindo espaço para o desenvolvimento capilar e harmônico da região comprometida pelos municípios de Itaguaí, Rio de Janeiro, Seropedica e Nova Iguaçu.
A hidrovia poderia ser futuramente estendida em direção a Zona Oeste do Rio de Janeiro, mediante incorporação, por canalização dos rios Guandu-Mirim e seu afluente Campinho, levando seus benefícios à área Norte do Distrito Industrial de Palmares. A integração do Porto-Canal com a RJ -109 nas proximidades da Via Dutra, que resultaria numa extensa e sofisticada rede de transporte intermodal para o Estado do Rio de Janeiro.

Adenil M. Costa
Subprefeito de Campo Grande
adenilmc@aol.com
Publicado no Jornal A Trombeta Zona Oeste

ZONA OESTE – CRESCIMENTO ECONÔMICO

ZONA OESTE – CRESCIMENTO ECONÔMICO

Há cerca de 50 anos atraz tínhamos aproximadamente 75% da população brasileira no campo, hoje, aproximadamente 80% vivem nas áreas urbanas, éramos naquela época aproximadamente 51 milhões de habitantes, hoje somos mais de 185 milhões. Já tínhamos uma pesada herança de nossa historia, uma divida social enorme. As graves questões econômicas e sociais acresceram os problemas ambientais e urbanísticos decorrentes, inclusive, por falta de políticas estratégicas de interiorização do desenvolvimento e apoio à agricultura familiar e a agropecuária.
A realidade nacional e, que não pavimentamos o caminho para o futuro para acolher os milhões de compatriotas que chegaram. Os grandes centros urbanos incharam, áreas de risco e de preservação foram ocupadas desordenadamente e os espaços públicos submergiram na onda de especulação imobiliária, dos interesses das empresas construtoras, ressalvadas, é claro a dignas exceções.
A Cidade do Rio de Janeiro continua sendo a vitrine do Brasil, nas importantes manifestações culturais, lutas sociais, política, impasses históricos e poder na cidade maravilhosa. Mas á opção do crescimento do Rio esta na Zona Oeste, a correnteza do Rio corre para a nossa região. Com a perspectiva de grandes investimentos anunciados e alguns já iniciados: A construção da nova fabrica da MICHELIN, em Campo Grande, investimentos aproximados de CR$ 460 milhões; GOSIGUA/ Grupo Gerdau - Parque Industrial de Santa Cruz, investimentos na ordem de CR$ 950 milhões na construção da nova fábrica de aços especiais e mais CR$ 480 milhões na fábrica antiga; Projeto Rio Cim (Rio Cimento) - Parque Industrial de Santa Cruz, investimentos na ordem de CR$ 54 milhões; CSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico (Joint Venture da Companhia Vale do Rio Doce com a THYSSENKRUPP METALURGICA da Alemanha), investimentos na ordem de CR$ 6,9 bilhões, na construção de um dos maiores parques siderúrgicos do Estado do Rio, e vai ser fundamental para a fomentação do setor industrial brasileiro e, a RANBAXY Industria Química Farmacêutica na área de genéricos, uma multinacional de origem Indiana, que deverá iniciar no ano de 2006, a construção de sua fábrica no Parque industrial de Campo Grande, investimentos de aproximadamente. CR$ 45 milhões e a implantação da 6ª Loja da MAKRO ATACADISTA, com previsão de inauguração até o mês de dezembro de 2005 na Av. Brasil com acesso pela Estrada do Mendanha, em Campo Grande.
Com a perspectiva do desenvolvimento econômico na região da Zona Oeste, e da Costa Verde, com á ampliação de utilização do Porto de Sepetiba/Itaguaí, nós gestores públicos e executivos, precisamos ter todos os cuidados na fase inicial de implantação das novas fábricas, orientando as empresas ganhadoras das concorrências, para contratar a mão-de-obra local, evitando a contratação de operários de outras áreas do Estado do Rio de Janeiro e do país. Com essa estratégia vamos tentar evitar a criação de favelas operarias, no entorno dessas fábricas, e fazer com que esse crescimento da região seja ordenado, prospero e que venha a melhorar ainda, mas a qualidade de vida dos moradores da Zona Oeste.

ADENIL MOREIRA DA COSTA
e-mail:
adenilmc@aol.com
Matéria publicada no Jornal A Trombeta Zona Oeste

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

É aquele que "satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades" (Brundtland, 1998).
Ou seja, é o desenvolvimento econômico, social, científico e cultural das sociedades, garantindo mais saúde, conforto e conhecimento, mas sem esgotar inteiramente os recursos naturais do nosso planeta. Para isso, todas as formas de relação do homem com o meio ambiente devem ocorrer com o menor dano possível ao ambiente.
Os sistemas de produção, de transformação, as políticas, comércio e serviço - agricultura, indústria, turismo, serviços básicos, mineração etc - e o consumo têm de existir preservando sempre a biodiversidade e as pessoas, enfim protegendo a vida no planeta.
Na perspectiva do desenvolvimento sustentável, as indústrias devem controlar a emissão de gases poluentes na atmosfera e evitar lançar resíduos tóxicos no solo e rios, preocupando-se com a implantação de tratamento de efluentes cada vez, mas eficazes; a agricultura deve buscar reduzir o uso de agrotóxicos e o desmatamento de áreas naturais - matas, cerrados etc; as cidades devem respeitar as áreas de florestas, rios, córregos e lagos que protegem seus mananciais e reduzir o volume de resíduo.
De modo geral, as pessoas devem tomar atitudes como não desperdiçar água, que é ouro do futuro, destinar corretamente seu lixo, consumir alimentos mais saudáveis, preservar bosques e todo tipo de área verde.
Desde a década de 40, o mundo percebe que o modelo de desenvolvimento vigente não é sustentável. Em 1948, autoridades reconheceram formalmente os problemas ambientais, na reunião do Clube de Roma, que constatou a finitude dos recursos naturais e solicitou o estudo intitulado Limites do Crescimento (Meadows, 1992), publicado por ocasião da 1.ª Conferência Mundial do Meio Ambiente (1972), em Estocolmo.
Mas foi na Eco-92, realizada na Cidade do Rio de Janeiro, que o termo se consolidou numa proposta referendada por mais de 170 paises.
Com a criação de nova legislação, como o PEU (Projeto de Estruturação Urbana), e Leis que promovam o crescimento da Cidade do Rio de Janeiro e da Zona Oeste, tenho certeza que o engessamento do crescimento econômico e social sustentável dessa região, vai deixar de existir.
Vou destacar nessa edição, um exemplo, como uma Lei pode mudar a história de uma cidade, e pavimentar o seu caminho para o futuro. O Prefeito César Maia enviou um projeto de Lei Complementar, do executivo para Câmara dos Vereadores, que foi aprovada pelos mesmos, em março de 2005. Essa Lei nº 76 de 2005 está permitindo a construção da nova fábrica da Michelin. A empresa a fim de responder a crescentes necessidades do mercado mundial e nacional de pneus para Veículos de Mineração e Terraplenagem, esta inciando um investimento de aproximadamente US$ 200 milhões, onde vai fabricar pneus dessa categoria, junto à unidade industrial existente já especializada na fabricação de pneus, câmaras de ar e protetores para ônibus e caminhões, localizada na Estrada da Cachamorra, em Campo Grande, Rio de Janeiro, desde 1980, quando foi instalada a primeira fábrica da Michelin em território nacional. Essa nova unidade deverá gerar aproximadamente 400 empregos diretos e cerca de 2 mil indiretos, com a previsão para entrar em funcionamento em 2007. Que vai gerar um grande impacto na geração de trabalho e renda nessa região e em todo o seu entorno. Hoje, a Michelin do Brasil, gera no Brasil aproximadamente 5.000 mil empregos, nas duas unidades industriais, duas unidades agroindustriais e nos seus diversos escritórios espalhados por todo o país.

ADENIL M. COSTA
Subprefeito de Campo Grande
e-mail: adenilmc@aol.com

Artigo públicado no Jornal A Trombeta da Zona Oeste

quarta-feira, outubro 05, 2005

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Estarei sempre atualizando com artigos, entrevistas e notícias interessantes.

Um abraço,

Adenil Moreira Costa