segunda-feira, junho 28, 2010

LIGAÇÃO DA BARRA A SANTA CRUZ! TUNEL DA GROTA FUNDA.

        Em 2001, quando assumi a Sub-Prefeitura da Zona Oeste, na gestão do Prefeito Cesar Maia, começamos a discutir uma coisa que já se falava desde 1953. A construção do túnel da Grota Funda, onde o objetivo principal era dar acesso mais rapido a Santa Cruz, Campo Grande e aos dois Polos Industriais da Região, já que a correnteza do crescimento do Rio corre muito fote na direção da região Oeste.
        No 1º semestre de 2001 tudo indicava que a construção do Túnel iria sair do papel, porém mais uma vez a liberação das obras se arrastava dependendo ainda da aprovação do Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente, exigido pelo governo do estado. Em setembro de 2001 A prefeitura entregava um novo estudo de impacto ambiental para as obras do Túnel.
        Em 2002 o projeto ficou paralisado porque a Feema não concedeu a licença ambiental das obras. O órgão exigiu que fosse feito um EIA-Rima, apresentado em março de 2002 pela prefeitura.
        Finalmente com o caminho pavimentado o governo atual da prefeitura concluiu edital de ligação da Barra da Tijuca a Santa Cruz atravessando pelo túnel da Grota Funda. O EIA-RIMA foi feito na prefeitura anterior, o que adiantou a obra em pelo menos nove meses. Os dois lotes foram ganhos pela Odebretch e Sanerio. O edital foi publicado pela primeira vez em 12 de fevereiro. O valor da obra é de 631 milhões de reais. As obras estão previstas para começar em agosto de 2010, e têm prazo de 2 anos, prorrogáveis. Espero que agora as obras avancem.



terça-feira, junho 15, 2010

EMPRESAS – Siderurgia: CSA Começa operar na 2ª quinzena de junho de 2010, em Santa Cruz/Rio.

        Em outubro de 2005, publiquei neste Blog matéria do D.O da PCRJ (28/05/2005).
        Hoje, realmente os números são animadores da economia da Zona Oeste do Rio (BANGU, CAMPO GRANDE e SANTA CRUZ) e são dignos de uma cidade grande. Os investimentos nesta região chegam á aproximadamente a R$ 12 bilhões e aproximadamente 20 mil empregos diretos criados nos últimos três anos, nós temos que comemorar.
         Vera Saavedra Durão e Francisco Góes, do Rio 14/06/2010
        Depois de cinco anos de obras marcadas por inúmeros contratempos, inclusive a crise financeira internacional, entra em operação, na sexta-feira, a ThyssenKruppCSA - Companhia Siderúrgica do Atlântico, instalada na região metropolitana do Rio de Janeiro. O complexo siderúrgico recebeu € 5,2 bilhões (US$ 6,6 bilhões), o que representou aumento de quase 80% em relação ao orçamento inicial de € 3 bilhões. O investimento é o maior já feito pelo grupo alemão no mundo, em sociedade com a Vale.
        Rodrigo Tostes, vice-presidente financeiro da CSA, informou que a primeira placa de aço deverá ser produzida entre julho e agosto. Nesta semana, está prevista a largada da primeira unidade produtiva, que é a de sinterização. O processo consiste na aglomeração do minério de ferro para posterior produção do ferro gusa nos dois altos fornos, com capacidade total de 5 milhões de toneladas de placas de aço por ano.
        O primeiro alto-forno deverá entrar em operação entre o fim do mês e o início de julho. Na primeira etapa está prevista a produção de 2,5 milhões de toneladas de placas. Em princípio, o segundo alto-forno deve começar a funcionar em janeiro de 2011 com idêntica capacidade. O cronograma da CSA, segundo Tostes, prevê que a capacidade plena de produção seja atingida no segundo semestre de 2011. "A melhor estratégia para o grupo é que o segundo alto-forno entre em atividade nesta data."
        O empreendimento, no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Rio, funciona de forma integrada recebendo minério de ferro fornecido pela Vale e importando carvão em terminal portuário próprio, por onde também serão exportadas as placas de aço. Conta ainda com uma coqueria com três baterias, sendo que a primeira delas entra em operação dentro de 50 dias, e com uma termelétrica de ciclo combinado com capacidade de 420 megawatt (MW).

terça-feira, junho 08, 2010

CONSTRUÇÃO CIVIL: NORDESTE OFERECE 30% DE NOVOS EMPREGOS.

     Já havia comentado anteriormente que as grandes construtoras do ramo imobiliário no sudeste, especificamente Rio de Janeiro e São Paulo deveriam tratar esta questão com muita seriedade, pois com o mercado da construção civil aquecido e alavancado pelo programa Minha Casa Minha Vida, iríamos ter problemas sério com mão de obra para atender a nossa demanda.
        Valor Online: Murillo Camarotto, de Recife 08/06/2010
     O bom momento, no entanto, vem acompanhado de uma grave crise na oferta de mão de obra.
     Em ebulição, a indústria da construção civil cresce a taxas chinesas no Nordeste, resultado da combinação entre crédito farto, déficit habitacional elevado e crescentes investimentos em infraestrutura. O bom momento, no entanto, vem acompanhado de uma grave crise na oferta de mão de obra, o que já está se traduzindo em perdas para algumas empresas. Faltam pedreiros, pintores, carpinteiros, eletricistas, engenheiros e até estagiários. A região responde por três em cada dez empregos gerados no setor em todo o país, enquanto o consumo de cimento nos nove Estados cresceu em média 9,3% ao ano entre 2006 e 2009, muito acima da média nacional de 5,9%.
     O mercado da construção no Nordeste deve continuar aquecido nos próximos anos. Além das boas perspectivas para o segmento residencial, puxado pelo programa Minha Casa Minha Vida e pelo aumento do crédito imobiliário, a região abrigará três sedes da Copa do Mundo de 2014, o que deverá gerar investimentos importantes em Fortaleza, Recife e Salvador.
     As condições favoráveis colocaram a região no mapa estratégico das grandes construtoras do Sudeste. Há cerca de dois anos, elas vêm aumentando o número de projetos no Nordeste, sozinhas ou em parcerias com empresas regionais, que também estão ampliando bastante seus negócios.