sexta-feira, julho 26, 2013

AMERICA LATINA: CRESCIMENTO DESACELERA EM 2013

(Estado de SP, 25/07/13) 1. O Brasil terá o terceiro menor crescimento econômico entre os países latino-americanos neste ano, segundo estimativas da Comissão Econômica da América Latina e o Caribe (CEPAL). O organismo das Nações Unidas revisou ontem (24/07), sua projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2013 de 3% para 2,5%. Caso este cenário se concretize, somente El Salvador (2%) e Venezuela (1%) terão desempenho pior que o brasileiro na região.
2. Também pesou o ritmo mais fraco esperado para o México–cuja projeção de crescimento caiu de 3,5% para 2,8% – e uma desaceleração de países que cresciam a taxas elevadas, como Chile, Panamá e Peru. Dos 20 países da região, somente as projeções da Bolívia e do Paraguai – que lideraria o crescimento da região em 2013 com uma taxa de 12,5% – foram mais elevadas que 2012. 
     
3. Crescimento do PIB previsto pela Cepal para 2013 / Paraguai 12,5% / Panamá 7,5% / Peru 5,9% / Bolívia 5,5% / Nicarágua 5% / Chile 4,6% / Colômbia 4% / Equador 3,8% / Uruguai 3,8% / Argentina 3,5% / Haiti 3,5% / Costa Rica 3% / Cuba 3% / Guatemala 3% / Honduras 3% / México 2,8% / Brasil 2,5% / El Salvador 2% / Venezuela 1%. 

quinta-feira, julho 25, 2013

JAPÃO: Política de recuperação econômica e apelidada de “Abenomics”.

“Há um interesse mundial pelos métodos e pelos resultados da "Abenomics", a nova política econômica posta em prática no Japão pelo Primeiro Ministro Shinzo Abe. Com efeito, a economia japonesa recuperou-se de sua longa letargia. No primeiro semestre deste ano, seu PIB acusou um aumento de 2% - algo invejável numa economia até então estagnada, com uma população de nível já bastante elevado”.
Mais uma vez a Internet, mostra que através das redes sociais reaviva e multiplica a memoria das pessoas quando bem trabalhado.
 (ELEIÇÕES/JAPÃO - Artigo publicado em 21 de Julho de 2013 - Atualizado em 21 de Julho de 2013 – RFI Português) A coalizão do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, conseguiu a maioria absoluta nas eleições para o senado do país neste domingo. O resultado mostra sua força política, após uma campanha que pôde, pela primeira vez, ser realizada pela internet, e abre caminho para uma estabilidade inédita no país desde 2006, quando deixou o ex-premiê Junichiro Koizumi deixou o poder.
A coalizão formada pelo partido de Shinzo Abe, o Liberal Democrata (PLD, de direita), e o Novo Komeito (centro) obteve a maioria absoluta no senado. Os dois partidos juntos conseguiram 132 cadeiras na alta câmara (63 para o PLD e 73 para o Novo Komeito) sobre os 242 cadeiras em jogo.
Em discurso televisão japonesa, Abe comemorou a vitória agradecendo os eleitores e dizendo que, com o resultado, as decisões acontecerão de forma mais rápida. “A política econômica que nós seguimos é a melhor e nós continuaremos neste caminho porque isso nos traz efeitos positivos sobre a economia real”, declarou.
A principal força de oposição, o Partido Democrata do Japão (PDJ, de centro-esquerda) não conseguiu se mobilizar e vive uma nova derrota após perder as eleições legislativas de dezembro, que colocou fim aos três anos a frente do governo japonês. Um dos motivos é a popularidade do primeiro-ministro japonês. Ele conta com 60% das opiniões favoráveis desde seu retorno ao governo, há sete meses.
Entre os principais desafios de Abe estão o relançamento desta que é a terceira maior economia do mundo, mas que teve muitas despesas com a recuperação pós-Fukushima em 2011. O Banco do Japão foi obrigado a injetar imensos montantes para a reconstrução do país após o tsunami e a catástrofe nuclear.
Um outro importante objetivo a ser cumprido pelo governo do premiê é elevar o potencial de crescimento do país, reestruturando o setor agrícola, e estabilizar o desregulamento e as modificações das regras do mercado de trabalho.
Analistas acreditam que, para esta segunda etapa de seu governo, Abe utilizará sua legimitidade, reforçada com a política de recuperação econômica e apelidada de “Abenomics”, que aumentou a sua popularidade e chamou atenção dos governos internacionais. Em contrapartida, as pautas nacionalistas e o conservadorismo da política de Abe preocupam os especialistas.
Para o professor de Ciências Políticas da Universidade de Niigata, Yoshinobu Yamamoto as eleições deste domingo não passam de “um referendo virtual sobre o Abenomics”.

terça-feira, julho 23, 2013

PAPA NO BRASIL: O contraste das palavras.

Os políticos brasileiros tentam recuperar as imagens desgastadas diante da opinião pública no país. Porem o Papa e a diplomacia presentes certamente se chocaram com tamanho desrespeito.
(Coluna Vera Magalhães - Folha de SP, 23/07) - ”Não tenho ouro nem prata’’, falou o Papa Francisco em português tranquilo e impecável, diante de uma plateia VIP que se abalou de Brasília até o Palácio Guanabara para lhe beijar a mão”.Foi à tradução mais explícita do estilo despojado, simples de Francisco, lembrado a cada gesto dele no Brasil, de fechar a porta do carro a dar dois beijinhos na bochecha da presidente Dilma Rousseff.O contraste das palavras do Papa era enorme não só com o tom empolado e marqueteiro da fala de Dilma, ademais bem maior que a do visitante, mas também com os atos da audiência empertigada que o aplaudia.
O anfitrião, o governador Sérgio Cabral, tem de pedir licença não para ''entrar no coração'' daqueles que governa, para citar outro trecho da singela mensagem papal, mas para sair de sua casa, cuja rua está interditada por manifestantes há semanas.
Já o prefeito Eduardo Paes se esqueceu do ''amor fraterno'' a que se referiu Francisco na sua fala e, há alguns meses, desferiu um soco na cara de um munícipe que o abordou num restaurante para xingá-lo e criticar a sua administração.
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), tiveram de despender um tanto de ''ouro e prata'' para reembolsar os cofres públicos de voos em aviões oficiais que utilizaram para compromissos particulares --festividades como um jogo de futebol e um casamento.
Nada mais distante do papa, que fez todos os engravatados esperarem por um longo tempo porque, ao optar por se deslocar no Rio num carro simples, se perdeu no trânsito da capital e teve a passagem interrompida por pessoas ávidas por vê-lo.
Quantos ali puderam sentir o mesmo calor humano após os protestos de junho? Mais que isso: quais das autoridades que foram atrás de fotos e bênçãos do papa franciscano poderiam se dar ao luxo de passear pela Avenida Rio Branco com os vidros do carro (não blindado) abertos?






segunda-feira, julho 15, 2013

DESENVOLVIMENTO ENDÓGENO: RIO DE JANEIRO - Á IMPORTÂNCIA DOS SHOPPINGS.

Tanto as empresas, quantos os governos deveriam ficar antenados, com relação às áreas dos bairros com potencial para o crescimento, e os arranjos produtivos de cada região.
Tive a oportunidade de ver uma área (um corredor – rota de expansão do bairro), em Campo Grande – Zona Oeste/RJ, se desenvolver e promover o desenvolvimento endógeno do seu entorno - interessante ressaltar que a promoção do desenvolvimento endógeno criou uma nova dinâmica de desenvolvimento regional, com criação de emprego e renda.
Através da percepção e a ação de dois atores: Um da iniciativa privada, e outro do poder público: O primeiro da iniciativa privada, presidente da Ecia Irmãos Araújo, um empresário com visão de futuro que decidiu implantar um shopping na Estrada do Mendanha, e para isso precisava do poder público, pois a região era um zoneamento rural, que não permitia construção de comércio. O segundo, um gestor publico (prefeito da cidade do Rio de Janeiro), que percebeu a importância da implantação deste empreendimento naquela região para alavancar o crescimento do bairro e adjacências, porem houve necessidade de criar um decreto especifico para aquele trecho, pois não havia legislação adequada. O shopping foi inaugurado, em 2007 com nome de West Shopping, houve um grande crescimento de todo aquele corredor, tanto imobiliário como comercial.
Num outro corredor do bairro de Campo Grande (Estrada do Monteiro),  já com lei especifica á empresa Multiplan especializada em grandes redes de shoppings percebeu a pujança do bairro e investiu na construção do seu shopping inaugurado em 2012, um dos maiores shoppings da sua rede na cidade do Rio, o Park Shopping Campo Grande.
Isso aconteceu na Barra da Tijuca/RJ, após a inauguração do Barra Shopping, no inicio da década de 80, que pavimentou o caminho para futuro neste seguimento, e vem acontecendo, em outras áreas da cidade do Rio de Janeiro, como Jacarepaguá, Zona da Leopoldina e  Zona Norte.
Cada vez mais, as pessoas procuram residências próximas aos grandes shoppings, pois é onde tem  grande opção de lazer e serviços, além de considerar uma extensão do seu quintal.
A escolha da Cidade do Rio de Janeiro, para sediar as Olimpíadas de 2016,  veio para ajudar alimentar a força da correnteza do crescimento do Rio na direção da valorização imobiliária dessa região. Alem de impulsionar os investimentos públicos e privados em mobilidade urbana.

Indubitavelmente as construtoras e os investidores, precisam cada vez mais, desenvolver projetos de shoppings com mais opções de serviços como: Cinemas, Academias, Cursos de inglês, Universidades, Lazer teen, Adultos, Salas de teatro, Centro de convenções, Centro empresarial, entre outros. 
Senhores empreendedores invistam parte de seus ativos aqui no Rio de Janeiro, a cidade do futuro.

terça-feira, julho 09, 2013

EUA: INTERNET É FONTE DE NOTÍCIAS - O DOBRO DE JORNAIS E REVISTAS!

Interessante como nos dias de hoje a propaganda boca a boca, ainda continua sendo importante, e a internet ainda está longe de alcançar a hegemonia da TV no domínio informativo. 
(Folha de SP, 09) A TV é a principal fonte de notícias para 55% dos americanos, mostra pesquisa do Instituto Gallup, feita entre 20 e 24 de junho de 2013, nos EUA. Em segundo vem a internet, com 21%, seguida por jornais e revistas, citados por 9%.  O rádio foi lembrado por 6%, e 2% disseram se informar sobretudo pelo "boca a boca".  Incluídas em internet, as redes sociais são preferidas por 2% (18% não foram específicos sobre os sites que acessam). As respostas variam conforme a idade, a escolaridade, a situação no trabalho e a preferência política, embora a TV lidere em todos os segmentos.  Do Ex-Blog Cesar Maia - 09/07/13.

terça-feira, julho 02, 2013

ESTADO DO RIO DE JANEIRO/BR: ALGUNS DADOS e PEQUISAS

Políticos que tentarem tirar proveitos dos protestos podem não ser bem vistos, as pesquisas abaixo, mostram uma fotografia do momento atual, se houver respostas concretas dos entes federados, esta fotografia pode mudar, caso contrario vão continuar ladeira abaixo.
(Carlos Peña -1959-, doutor em Filosofia e reitor da Universidade Diego Portales - El País, 29). Os protestos, mais que alterar o tabuleiro político, mostraram a fragilidade da representação parlamentar de duas maneiras: Intelectual, já que os parlamentares não foram capazes de discutir racionalmente com os jovens ou mostrar onde estavam errando (em vez disso, simplesmente os elogiaram ou juntaram-se as suas demandas); e institucional, porque o sistema mostrou que não é capaz de acolher uma representação mais precisa dos interesses sociais, racionalizá-los a tempo e conduzi-los”.
"1. A avaliação do governador Cabral geral foi de 25% de ótimo+bom e 36% de ruim+péssimo. Mas na Capital Cabral teve 20% de ótimo+bom e 40% de ruim+péssimo. Nos municípios de mais de 500 mil habitantes, Cabral teve 22% de ótimo+bom e 41% de ruim+péssimo. E entre aqueles cuja renda familiar é maior que 10 salários mínimos, Cabral teve 19% de ótimo+bom e 54% de ruim+péssimo.

2. A avaliação do prefeito Eduardo Paes foi de 30% de ótimo+bom e 33% de ruim+péssimo. Entre os que têm renda familiar de mais de 10 salários mínimos teve 26% de ótimo+bom e 46% de ruim+péssimo. 

3. A avaliação do comportamento de Cabral nas manifestações foi de 15% de ótimo+bom e 49% de ruim+péssimo. Já a de Eduardo Paes foi de 17% de ótimo+bom e 45% de ruim+péssimo.
4. Dilma, no Estado do Rio, teve avaliação de 26% de ótimo+bom e 39% de ruim+péssimo".

(Do Ex-Blog do Cesar Maia/02.07.13).