terça-feira, outubro 28, 2014

OS RUMOS DO BRASIL E OS DESAFIOS DA PRESIDENTE REELEITA.

        (Reeditado) A Presidente Dilma Roussef/ PT venceu as eleições de  2014 com um percentual de votos de  51,64%,  contra seu adversário Aécio Neves/ PSDB, que obteve um percentual de votos de  48,36% .
       Para quem votou contra a Dilma é melhor aceitar o resultado, pois vai doer menos. Agora ela será presidente de todos e vai precisar enfrentar a crise que está por vir, além da divisão de forças dos partidos, em função da eleição de governadores, que  ficou assim distribuído: PMDB/7;  PT e PSDB/5; PSB/3, PSD e PDT/2;  PP, PROS e PCdoB/1.
          A situação do governo vai ficar difícil no congresso nacional, pois sabia que teria um deficit recorde nas contas publicas, porem deixou para dar a noticia, após as eleições. E ainda corre o risco de descumprir a  LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), tudo vai depender do congresso. Veja o gráfico abaixo.
            "O PT agora passa a experimentar uma oposição no mesmo diapasão que ele sempre usou, cometendo até exageros semelhantes".
         Dívidas do país deverão ser pagas. O governo segurou os preços dos produtos sobre os quais ele tinha controle, como a gasolina e a  energia elétrica; reduziu impostos de diversos setores da indústria; acelerou as concessões de serviços públicos; abriu o cofre do BNDES para investimentos privados com a esperança de reverter o quadro da economia no país. Mesmo assim, a inflação persistiu e o crescimento do país não decolou.
        De todas as atividades econômicas do país, a indústria é a que mostra um maior desânimo, a descrença numa recuperação a médio prazo é preocupante, pois ela voltou aos mesmos padrões verificados no auge da crise internacional, iniciada no fim de 2008. A queda da participação da indústria brasileira no PIB está se agravando cada vez mais. De toda produção nacional de 2004 a contribuição da indústria era de 16,2%; em 2008, com a crise internacional, reduziu o produto da indústria para 16,6% do PIB; em  2013 esta participação caiu para 13,1% (fonte do IBGE). Para 2014 o quadro ainda é mais preocupante, pois continuam apontando redução na produção          Os economistas podem até divergir em vários pontos, mas pelo menos em dois pontos eles concordam: 1º) o governo demorou demais para deslanchar as obras de infraestrutura no país inteiro;  2º) o ciclo de consumo foi bem sucedido para enfrentar a crise de 2008, porém se esgotou para as famílias que estão endividadas. O crédito secou e as vendas caíram, donde se conclui que pelo mesmo caminho não se conseguirá estimular o crescimento da economia.
        A estimativa sugere que a taxa de desemprego para trazer a inflação para a meta ate 2016, tem que subir a quase 2% sobre a situação de hoje. Pode não parecer, mas 2% com a inflação alta,  aumenta a dificuldade no processo de tomada de  decisões. Neste sentido, teremos  dois pontos importantes: 1º) o superávit fiscal vai ser realmente aquele prometido pelo governo? 2º) quando se fala na possibilidade de se fazer uma recessão, para disciplinar a força de trabalho, é preciso pensar nas dificuldades que esta atitude  envolve, do ponto de vista social, pois não é nem por que as pessoas vão perder emprego, mas sim,   porque vão ficar muito decepcionadas se vierem  a perder seus empregos.  A revolta será  maior ainda se tiverem que voltar ao estado a quo, isto é,  à situação econômica anterior.
        Todo ajuste, afinal, precisa necessariamente ser  recessivo? Qual o caminho a seguir? Os brasileiros ainda pagam muito impostos, e mesmo assim a economia continua minguada e lenta. O aumento dos gastos do governo está crescendo cada vez mais e a arrecadação caindo. A divida pública aumentando, a divida bruta já corresponde aproximadamente 60% do PIB.
      Os custos pagos pelos brasileiros são altos: para cada R$ 100,00 (cem reais) produzidos, R$ 36,00 (trinta e seis reais) vão para tributos da união, dos estados e dos municípios. Este enorme volume de recursos é usado pelo governo para pagar os juros da divida publica e os salários dos servidores públicos;  cobrir gastos com educação, saúde; financiar a previdência e,  o que sobra,  vai para os investimentos. São estas contas determinantes para saúde da economia do governo e do país que estão em cheque, pois a previdência tem grande déficit e a saúde e a educação são áreas que exigem cada vez mais recursos para garantir acesso com qualidade para nossa população.
        Alguns economistas são favoráveis a que se tivesse um déficit maior, mas isso tem uma relação com o crescimento, porém este ano vai ser muito difícil ter arrecadação maior por causa da desaceleração da economia.  Será necessário aumentar impostos? Como sabemos que não houve ajuste fiscal no Brasil nos últimos 20 anos, sem que tenha passado por aumento de impostos, é só aguardar o caminho que a presidente vai trilhar.
        Uma coisa é certa, o povo assim decidiu e dizem que o povo e sábio... Já que está bom assim, espero não ver mais protestos, reclamações com relação à saúde, à educação, à segurança, à infraestrutura... Pelo cenário que se via antes, parecia realmente que o País precisava de mudança, pois ela é salutar (alternância de poder).
          Votei no Aécio, agora quero ver o Brasil seguir em frente e firme com a Dilma!!!
Fonte: Globo News do dia 26/10/14.





quinta-feira, outubro 09, 2014

LEI DA MAIOR IDADE PENAL – ABRIR O DEBATE PARA MUDANÇA.

   Já se faz necessário abrir este debate, além de responsabilizar DURAMENTE os pais. 
  Violência com participação de menores, nas ruas, nos bailes, portas das escolas, saída de bancos, nos grandes centros de bairros e arrastões nas praias do Rio e no centro de São Paulo.
   A Lei precisa ser mudada. Não dá mais para aguentar isso no Brasil. Seu filho tem 19 anos, gente boa, educado, não dá trabalho, estudioso, simples, terceiro ano de faculdade e num determinado dia, chegando em casa as nove da noite, depois da faculdade, é abordado de forma violenta por um marginal de 17 anos que quer o celular. Mesmo conseguindo o fruto do roubo, atira e mata, sem dó e sem piedade.
   A sociedade não pode continuar á assistir isso sem tomar providencia se faz necessária uma mobilização para sensibilizar os fazedores (políticos) de lei a mudar isto urgentemente. Para os executores das leis, o treinamento e condições para fazer cumprI-las.
Brasil, Colômbia e Peru a maioridade penal é de 18 anos.
Europa:
Portugal, 16; Alemanha, 14; Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, 15; Espanha, 14; França, 13; Itália, 14; Polônia, 12; Inglaterra, 10; Escócia, 8; Bélgica, 16; Rússia, 14; Ucrânia, 10; Hungria 12-14; Suíça, 10.
América:
Canadá, 12; Estados Unidos, 6-12 (conforme o estado); México, 6-12 (idem); Argentina, 16-18.
África:
África do Sul, 10; Argélia, 13; Egito, 15; Etiópia, 15; Marrocos, 12; Quênia, 8; Sudão, 7; Tanzânia, 7; Uganda, 12.
Oriente Médio:
Irã, 9-15; Turquia, 11.
Ásia e Oceania:

Japão, 12; China, 14; Singapura, 7; Coréia do Sul. 12; Filipinas, 9; Índia, 7; Nepal, 10; Paquistão, 7; Tailândia, 7; Uzbequistão, 13; Vietnam, 14; Nova Zelândia, 10; Austrália, 10.

terça-feira, outubro 07, 2014

BRASIL: O CENÁRIO POLITICO - DIREITA e ESQUERDA

Agora mas que nunca precisamos abrir o debate e os olhos dos eleitores brasileiros! Não um debate imbecil que vise identificar ações de partidos de direita ou de esquerda, mas um debate que tenha o objetivo de  identificar uma postura transformadora, coerente com um Estado Democrático de Direito, que ajude o cidadão eleitor a identificar a  postura coerente do  indivíduo candidato  perante o Estado que deseja representar. Não basta ouvir discursos vazios, mas sim observar a prática do que se diz.
Comecei minha vida política no ano de 1982, militando no Partido dos Trabalhadores,  com Lisânias Maciel. A partir de 1989 saí do PT, por questões particulares, e passei a trabalhar politicamente com pessoas e idéias, deixando as ideologias partidárias para outro momento.
Trabalhei por 16 anos numa empresa multinacional, ocupei alguns cargos de confiança, por indicação política, como Subprefeito da Zona Oeste do Rio, do ano de 2001 até 2006; gestor na Prefeitura/Rio luz, período em  que  ajudei a implantar diversos programas sociais, além de contribuir no processo de tomada de decisão do poder central da Prefeitura do Rio.
Nesta caminhada junto ao Poder Executivo, pude observar que os programas sociais implantados nos governos de direita eram sempre criticados pelos partidos de esquerda, não importava o quanto de benefício trazia para a população. Não se tratava de um debate construtivo com a finalidade de melhorar os programas já implantados, mas sim de fazer oposição por oposição. Postura esta que se observa em larga escala em nosso país.
 A idéia aqui não é apresentar uma critica destrutiva ao PT, que se encontra no poder, mas sim mostrar que a postura dos petistas precisa mudar, a prática partidária tem que estar em consonância com a ideologia partidária, é necessário mudar  o rumo da história esquerdista no país e pavimentar melhor o caminho para o futuro. ADENIL COSTA.
MESA REDONDA - O PADRÃO DA POLITICA BRASILEIRA - Globo News Painel do dia 28/12/13.
PARTICIPANTES: William Vaack, Bolívar Lamounier (Sociólogo), Luiz Felipe Condé (profº PUC/SP), Reinaldo Azevedo (Jornalista Revista Veja).
Vejam abaixo, o que acham sobre o tema. Fiz um resumo generalizado da fala deles, porem penso que deveria ter outro convidado com ideia, mas esquerdista para acalorar o debate:
“Ser da esquerda é legal, principalmente nos jantares inteligentes dos  super-cabeças, onde grande parte de representantes da vida acadêmica do país, com a ajuda de alguns setores da mídia e partidos políticos de esquerda, de certa forma conseguiu construir no Brasil, uma visão muito interessante a partir da ditadura militar. Conseguiram colar na ditadura a imagem de que os partidos de  direita são a favor do capitalismo selvagem, são contra a liberdade de imprensa,  entre outras e,  portanto,  se o indivíduo é identificado como partidário da direita no Brasil,  a sociedade passa a vê-lo como adepto  da tortura  e  matador de  gente inocente.
A esquerda conseguiu, ainda, através de uma operação de marketing maravilhosa, vender a imagem de que os partidários de esquerda foram para guerrilha, para luta armada, sofreram, além de conseguirem passar a idéia de que lutavam pela liberdade.  Essa é a grande mentira da esquerda brasileira! A comissão da verdade deveria trazer o assunto à tona, pois não existiu esta  luta pela liberdade.
A esquerda criou, de alguma forma, o monopólio da virtude e colou a sua legenda. Hoje,  ser da esquerda significa  defender a liberação das drogas, casamento gay e defender necessariamente o aborto, pois todas essas idéias são consideradas generosas. Não se vê esquerdista defendendo a economia planificada.  Intervenção estatal, sim (será que o empresariado é de direita?).  No Brasil não existe uma divergência no debate, pois na cabeça das pessoas de esquerda, esquerdista é aquele que luta com toda força pela justiça social, e  direita é a força que luta pelo conservadorismo, pela manutenção da injustiça social. Não importa se os grandes programas sociais nacionais se iniciaram em governo da direita.
Numa sociedade democrática, o conservador protege as instituições sociais e garante a democracia, sem solapar os direitos e garantias democráticas de alguns para beneficiar outros e  fazer a dita  justiça social. A esquerda entende que solapando as instituições consegue fazer justiça no Brasil, e que isto é positivo.
No Brasil houve uma espécie de marketing, no qual parte dos atores,  intelectuais, seja da mídia, imprensa ou da academia, conseguiu colar a imagem de que os indivíduos da esquerda são do bem. Dá a impressão de que está tudo dominado.  Para quem está na academia ou na universidade,  está claro que existe uma oposição de esquerda e de direita, não conceitualmente bem elaborada, mas a realidade nunca é conceitualmente bem elaborada.
Esta oposição aparece quando se tem cerceamento, agressão intelectual, onde se tem que ter muito cuidado com o que se fala. Tem que se ter prova de pureza ideológica (aborto, casamento gay, e outras). Sou a favor da justiça social, mas os esquerdistas esquecem que justiça social é produzir empregos, quando o cidadão não está satisfeito com seu emprego,  procura outro, em outro lugar. Justiça social não é o Estado administrar recursos criando impostos e taxas e se metendo na economia o tempo todo.
Interessante é observar que os universitários brasileiros praticamente só lêem Karl Marx, Rousseau e Bourdieu, os professores quase não orientam os alunos a lerem outros autores, existe uma especie de contenção, que a meu ver, pode ser considerado uma censura.
A baixa qualidade dos que se dizem marxistas, ao usar as ferramentas da escola de pensamento marxista para tentar interpretar a realidade e muito claro, acho que uma das analise, mas rastaquera, mais imbecil que estabelece ligações imediatas entre pertencer uma classe social, e defender uma ideia qualquer.
 Se você quer entender a politica no Brasil, na sociedade moderna, os principais pontos a serem observados são  os valores, as  ideias, as organizações e instituições.
 Os partidos de esquerda no Brasil não servem as suas próprias ideologias, eles é que se servem da ideologia. Como exemplo pode-se citar o PT, que se diz socialista (tá no programa partidário), sendo que o socialismo abomina o paternalismo e o PT age  absolutamente de forma paternalista. Não investe em educação, grande alavanca  que pode transformar a sociedade, mas investe em bolsa família, sem estabelecer portas de saída do programa, deixando as famílias sem a possibilidade de ascender socialmente, como deve ser o objetivo de qualquer programa social que vise a justiça social.
As pessoas que se identificam com a esquerda normalmente se acham superiores.  Se em um debate com uma pessoa de esquerda se fizer uma critica razoavelmente fundamentada, esta  entra em crise e se  justifica dizendo-se á favor das liberdades etc. Esta pode ser uma das definições contemporâneas mais recentes, a  esquerda se acha naturalmente superior.
Por que a classe empresarial se diz de centro esquerda? Por que usufruem dos recursos do BNDES? A resposta é clara, um estado paternalista, estado patrão,  gera um empresariado bastante servil (o PT ainda se vê como partido único, ele tem uma concepção evolucionista da sociedade).
Vale perguntar por que não se tem um partido de direita no Brasil? Talvez seja porque temos uma máquina estatal  que tenta manter o setor privado fraco e, em contrapartida,  o setor privado simbioticamente tem gostado muito desta ideia,  já que tem interesse nos negócios do Estado  e  é legal ter acesso ao BNDES, CAIXA ECONÔMICA e BANCO DO BRASIL, sem ter que trabalhar para criar um partido.
Em um sistema político com mais de 30 partidos, que asseguram as oportunidades de entrada no sistema, não há, na verdade, nos setores econômicos ou político, discernimento suficiente que os faça fundar um partido com identidade real e sério. Está faltando visão de futuro na classe empresarial e na classe política realmente séria.
O PT continua sendo ideologicamente inconsistente. Boa parte dos partidos socialistas que se instalou no poder de fato, praticou corrupção. Quando há casos de corrupção não significa que o partido não esteja ideologicamente orientado, a corrupção é sempre  justificada se servir à causa. Um exemplo é o mensalão, os petistas mais radicais dizem que os condenados e presos são presos políticos, pois eles estão servindo a causa, portanto, é uma corrupção ideologicamente evocada. Os petistas radicais fizeram manifestos pedindo que os condenados fossem soltos, a anulação da condenação. Eles têm a ideia de que estão construindo uma nova sociedade, assim,  são chamados heróis do povo brasileiro. É uma grande desfaçatez!
O problema é que no Brasil se exclui a possibilidade de se fazer um grupamento para discutir ideias, pois o país marcha certamente para um processo esquerdista. Nas universidades é impossível para alunos que se identificam com pensamento liberal (no sentido europeu), terem um espaço para o debate, não conseguem  entrar nas grandes universidades, não conseguem fazer pesquisas,  são mal recebidos nos espaços. Se avaliarmos centros culturais financiados por bancos, a grosso modo,  só financiam pesquisas de esquerda, intelectual de esquerda, manifestações de esquerda.  Nunca se tem dinheiro para pesquisas identificadas com pensamentos ditos liberais, não se tem dinheiro, não se tem espaço, não se tem institucionalização, portanto, o empresariado investe na esquerda e, quando se fala na constituição,  fica claro que a esquerda sempre coloca a culpa nos outros.
Entre o esquerdista suave e o de extrema esquerda, existe uma questão de grau. Entre a direita liberal e a direita fascista, a diferença é a decência. Quem é  da direita liberal defende um regime que se estabelece por meio de eleições e por meio de partidos, por meio de instituições e defende o individuo. A direita fascista significa o poder do Estado contra o cidadão.
Na realidade estamos vivendo uma guerra cultural. A esquerda não tolera diferenças, apesar de falar nelas o tempo todo quando gritam, seja em qual mídia for, contra a guinada da direita e por que aparece um grupo muito pequeno que não tem medo profissional, medo de ser difamado e tem repertório.
O que caracteriza você ser de uma maioria é que na maioria das vezes não precisa ler, estudar, é só pertencer a um grupo e sair gritando. É nesta situação que a moçada começa a levar pau. Quando a minoria como pessoas que não se identifica com a esquerda no mundo cultural, como é no Brasil (o mundo dos agentes culturais), se não se identifica com essa maioria, como toda minoria que esta no conflito, você tem que se preparar e acaba estudando mais, e ai tem o problema na hora do debate, fica difícil quando você e uma maioria paquidérmica enfrentar quem esta preparada.
Os sinais de comportamentos eleitorais, ideologias e doutrinas políticas,  numa discussão mais ampla,  no Brasil há diferença entre os que são liberais e os ante-liberais, onde sabemos que os ante liberais não são a favor da democracia.  A esquerda está numa guerra ideológica e a direita precisa fazer a dela. O importante é que temos que ser contra. No plano das lideranças, das universidades, do clero etc., nós começamos a clarear, e dai em diante o que vamos dizer para esta classe média ascendente, que dizem estar em torno de 50% da população brasileira. Vamos dizer a eles que não devem confiar no mérito? Que eles têm que esperar que os partidos digam que tipo de  emprego vão ter, na base do clientelismo, que não devem acreditar na sua capacidade. O individuo não pode abdicar de sua capacidade, e por isso vamos precisar falar de forma clara, através de boas lideranças. Precisamos mudar este eixo de discussão.
Precisamos abrir o debate e os olhos dos eleitores no Brasil, não o debate imbecil de direita ou de esquerda, mas o debate entre postura de fundamentos do individuo perante o Estado.
No Brasil, ser revolucionário no sentido de trazer alguma coisa de importante, é ser liberal. Pesquisa do Datafolha, recentemente, identificou que a maioria dos brasileiros se identifica com posições conservadoras. Em janeiro de 2012, o Ministro Gilberto de Carvalho disse que o PT precisava disputar com os evangélicos a nova classe média,  dita classe C, onde os valores da população são valores conservadores. O Gilberto que é um petista identificou isso.
O problema é que os partidos de oposição no Brasil morrem de medo do povo.
Como dizia Margaret Thatcher: “grama que a esquerda pisou, não cresce nunca mais”.



sábado, outubro 04, 2014

POLITICA: A NOSSA VIDA E FEITA DE ESCOLHAS

   É muito complicado vir a público falar de política, pois a maior parte da sociedade brasileira  não quer sequer falar no tema, entretanto não dá para ser omisso neste momento, pois estaremos arriscando o futuro de nossa Nação e do nosso Estado do Rio.
    Sabemos que é difícil votar acertadamente, que é mais fácil anular o voto, entretanto, esta atitude  não resolverá  os graves problemas que estamos vivendo e, ainda, deixamos que o poder acabe sempre ficando em mãos erradas. Precisamos conhecer  a vida pregressa dos candidatos, sua origem, valores que defendem,  conhecer seu passado e sua história.
    Estamos vivendo uma grave crise nacional: corrupção, desvio e mal uso de verba pública, licitações públicas fraudulentas, obras eternas, falta de investimento no setor produtivo nacional, na educação e saúde (desvios constante de verbas);  infração em crescimento incontrolável (escondido pelos índices mentirosos), além da grave falta de segurança que nos impede até de sair de casa e que deixa nossas fronteiras abertas para traficantes e bandidos irem e  virem, sem qualquer obstáculo.
  Tivemos um governo federal firme, que controlou a infração, implantou o Fundo de Educação/FUNDEF (que possibilitou o piso salarial nacional para os professores),   implantou programas sociais como o Programa Saúde da Família,  Programa Bolsa Família, Programas de desenvolvimento da Agricultura Familiar;  quebrou o monopólio das patentes de remédios e criou os remédios genéricos; implantou o benefício da prestação continuada para idosos e deficientes; reativou os serviços da EMBRAPA, ajudando a milhares de agricultores; informatizou a administração pública federal; trouxe grandes investimentos do exterior (confiança internacional), entre outras ações de elevado relevo social e de desenvolvimento econômico.
    O país quis ousar e colocou Lula e Dilma no governo e, qual o resultado? Enquanto eles lucraram com as políticas públicas implantadas pelo Governo Fernando Henrique, colhendo os louros das políticas bem sucedidas, estava tudo bem, tudo era festa! Quando foi necessário manter  estas  mesmas políticas e implementar políticas públicas de  desenvolvimento econômico, só tivemos  falcatruas, falácias e manipulação dos dados financeiros, sem falar no escândalo da Petrobrás!
    Devemos refletir sobre nossas escolhas: AÉCIO (45) - grupo político de Fernando Henrique -  ou MARINA  - oriunda do PT de Lula; PEZÃO (15) - 30 anos na política e nenhum escândalo ou GAROTINHO – com processos por improbidade administrativa, uso indevido de verba pública, entre outras;  CÉSAR MAIA (255) - atuante deputado federal, secretário estadual de fazenda competente e criterioso, gestor admirável  nos três mandatos à frente da Prefeitura do Rio, realizando  programas de urbanização e regularização fundiária (Favela Bairro, Rio-Cidade, Bairrinho, Rio-Comunidade, urbanização e modernização da orla do Rio);   implantação do Programa Saúde da Família e do Bolsa Família no Rio; criação de centros de referência para deficientes, dependentes químicos e idosos; transferência das creches municipais para a Secretaria Municipal de Educação; criação de programas de geração de trabalho e renda nas comunidades mais carentes e nas comunidades urbanizadas; valorização do servidor público municipal (planos de saúde, gratificação para compra de livros, ½ entrada para professores e idosos nos eventos culturais e de lazer, capacitação permanente de professores, financiamento com baixos juros para a compra da casa própria, implantação de programas  interdisciplinares na educação com os programas Dente-Escola e Saúde do Escolar; distribuição de órteses e próteses para crianças e adultos); implantação da Secretaria de Prevenção à Dependência Química  e do Idoso, com o desenvolvimento de ações de resgate social; implantação do programa federal de habitação popular PAR(Programa de Arrendamento Residencial) no Rio com a construção de vários condomínios em várias áreas da cidade. Estadista com conhecimento, experiência e capacidade para legislar -  ou  RÓMARIO (ex-jogador de futebol, deputado federal há quatro anos - quais as lutas travadas?)
    Vamos pensar bem nas nossas escolhas e fazer a diferença na política brasileira, só assim  conseguiremos ter o  Brasil e o estado do Rio de Janeiro que merecemos.