(Reeditado) A Presidente Dilma Roussef/ PT
venceu as eleições de 2014 com um
percentual de votos de 51,64%, contra seu adversário Aécio Neves/ PSDB, que
obteve um percentual de votos de 48,36%
.
Para quem votou contra a
Dilma é melhor aceitar o resultado, pois vai doer menos. Agora ela será
presidente de todos e vai precisar enfrentar a crise que está por vir, além da
divisão de forças dos partidos, em função da eleição de governadores, que ficou assim distribuído: PMDB/7; PT e PSDB/5; PSB/3, PSD e PDT/2; PP, PROS e PCdoB/1.
A situação do governo vai ficar difícil no congresso nacional, pois sabia que teria um deficit recorde nas contas publicas, porem deixou para dar a noticia, após as eleições. E ainda corre o risco de descumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), tudo vai depender do congresso. Veja o gráfico abaixo.
"O PT agora passa a experimentar uma oposição no mesmo diapasão que ele sempre usou, cometendo até exageros semelhantes".
A situação do governo vai ficar difícil no congresso nacional, pois sabia que teria um deficit recorde nas contas publicas, porem deixou para dar a noticia, após as eleições. E ainda corre o risco de descumprir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal), tudo vai depender do congresso. Veja o gráfico abaixo.
"O PT agora passa a experimentar uma oposição no mesmo diapasão que ele sempre usou, cometendo até exageros semelhantes".
Dívidas do país deverão ser
pagas. O governo segurou os preços dos produtos sobre os quais ele tinha controle,
como a gasolina e a energia elétrica; reduziu
impostos de diversos setores da indústria; acelerou as concessões de serviços
públicos; abriu o cofre do BNDES para investimentos privados com a esperança de
reverter o quadro da economia no país. Mesmo assim, a inflação persistiu e o
crescimento do país não decolou.
De todas as atividades
econômicas do país, a indústria é a que mostra um maior desânimo, a descrença
numa recuperação a médio prazo é preocupante, pois ela voltou aos mesmos
padrões verificados no auge da crise internacional, iniciada no fim de 2008. A
queda da participação da indústria brasileira no PIB está se agravando cada vez
mais. De toda produção nacional de 2004 a contribuição da indústria era de
16,2%; em 2008, com a crise internacional, reduziu o produto da indústria para
16,6% do PIB; em 2013 esta participação
caiu para 13,1% (fonte do IBGE). Para 2014 o quadro ainda é mais preocupante,
pois continuam apontando redução na produção Os economistas podem até
divergir em vários pontos, mas pelo menos em dois pontos eles concordam: 1º) o
governo demorou demais para deslanchar as obras de infraestrutura no país inteiro;
2º) o ciclo de consumo foi bem sucedido
para enfrentar a crise de 2008, porém se esgotou para as famílias que estão
endividadas. O crédito secou e as vendas caíram, donde se conclui que pelo
mesmo caminho não se conseguirá estimular o crescimento da economia.
A estimativa sugere que a
taxa de desemprego para trazer a inflação para a meta ate 2016, tem que subir a
quase 2% sobre a situação de hoje. Pode não parecer, mas 2% com a inflação alta,
aumenta a dificuldade no processo de
tomada de decisões. Neste sentido, teremos
dois pontos importantes: 1º) o superávit
fiscal vai ser realmente aquele prometido pelo governo? 2º) quando se fala na
possibilidade de se fazer uma recessão, para disciplinar a força de trabalho, é
preciso pensar nas dificuldades que esta atitude envolve, do ponto de vista social, pois não é
nem por que as pessoas vão perder emprego, mas sim, porque
vão ficar muito decepcionadas se vierem a perder seus empregos. A revolta será maior ainda se tiverem que voltar ao estado a
quo, isto é, à
situação econômica anterior.
Todo ajuste, afinal, precisa
necessariamente ser recessivo? Qual o
caminho a seguir? Os brasileiros ainda pagam muito impostos, e mesmo assim a
economia continua minguada e lenta. O aumento dos gastos do governo está
crescendo cada vez mais e a arrecadação caindo. A divida pública aumentando, a
divida bruta já corresponde aproximadamente 60% do PIB.
Os custos pagos pelos
brasileiros são altos: para cada R$ 100,00 (cem reais) produzidos, R$ 36,00 (trinta
e seis reais) vão para tributos da união, dos estados e dos municípios. Este
enorme volume de recursos é usado pelo governo para pagar os juros da divida
publica e os salários dos servidores públicos; cobrir gastos com educação, saúde; financiar a
previdência e, o que sobra, vai para os investimentos. São estas contas
determinantes para saúde da economia do governo e do país que estão em cheque,
pois a previdência tem grande déficit e a saúde e a educação são áreas que
exigem cada vez mais recursos para garantir acesso com qualidade para nossa
população.
Alguns economistas
são favoráveis a que se tivesse um déficit maior, mas isso tem uma relação com
o crescimento, porém este ano vai ser muito difícil ter arrecadação maior por
causa da desaceleração da economia. Será
necessário aumentar impostos? Como sabemos que não houve ajuste fiscal no
Brasil nos últimos 20 anos, sem que tenha passado por aumento de impostos, é só
aguardar o caminho que a presidente vai trilhar.
Uma coisa é certa, o povo assim decidiu e dizem que o povo e sábio...
Já que está bom assim, espero não ver mais protestos, reclamações com relação à
saúde, à educação, à segurança, à infraestrutura... Pelo cenário que se via antes,
parecia realmente que o País precisava de mudança, pois ela é salutar
(alternância de poder).
Votei no Aécio,
agora quero ver o Brasil seguir em frente e firme com a Dilma!!!
Fonte: Globo News do dia 26/10/14.
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