segunda-feira, março 23, 2015

PROPOSTA DE PLANO VIÁRIO PARA CAMPO GRANDE E ADJACÊNCIAS - ZONA OESTE DO RIO/RJ

Como participante ativo do GRUPO DOS TREZE, sob liderança de Jorge Audi e Jorge Dibs, tenho participado dos encontros (almoço) mensais, do qual fazem parte empresários, profissionais liberais, professores, militares, artistas e mídias locais. Tendo como fundamento as conversas nesses encontros realizados pelo grupo com o objetivo de encontrar possíveis soluções para os problemas que afligem o bairro de Campo Grande/Rio/RJ e que nos impede de alcançarmos um pleno desenvolvimento social e econômico. Resolvi elaborar sugestões importantes e pertinentes ao SISTEMA VIÁRIO de nossa região, que podem ajudar a aliviar o nó no trânsito que hoje existe no bairro, que foi aprovado pelo grupo, onde a ideia e ajudar a nortear o governo nas suas ações, em nosso bairro.
Trata-se de sugestões tiradas do planejamento feito no período em que fui Subprefeito da Zona Oeste/Rio, com apoio de técnicos com conhecimento na área e dos participantes do Grupo, relativas a intervenções (obras) viárias para curto, médio e longo prazo, sugeridas a serem implantadas no bairro para fins de melhorias na circulação viária.
01)    Obras na Estrada do Tingui – obras de complementação do trecho entre a Estrada Carvalho Ramos e a avenida Brasil. Com o crescimento de todos sub-bairros desse corredor e os processos em análise de licenciamento de novos empreendimentos residenciais e comerciais na região, se faz necessário à execução desta interligação, além das melhorias estruturais ao longo de toda esta via, que envolve a construção de baias de ônibus, sinalização e intervenções físicas nas interseções problemáticas, além de interligar a Estr. do Mendanha á Av. Brasil, como mais uma opção para aliviar á área central do bairro;
02)   Obras de duplicação da Estrada Rio-São Paulo, trecho da Estrada das Capoeiras ao Viaduto Oscar Brito – de suma importância para a circulação viária, e por servir de interligação com a Rodovia Presidente Dutra, recebe um fluxo intenso de caminhões. A duplicação além de melhorar a capacidade de tráfego da via, resolve problemas das interseções desta com a Estrada do Tingui, Rua Aricuri e com a Estrada Rio do “A”, pontos de congestionamentos constantes.
03)    Obras na Rua Vitor Alves - retirada do canteiro da Estrada Rio do “A” com a Rua Vitor Alves com implantação de sinal e ou viaduto p/ interligar Rua Campo Grande com Estr. Rio São Paulo. Implantar um binário com a Rua Vitor Alves no trecho final, prolongando a obra de infraestrutura desta via até a Rua Campo Grande, permitindo a ligação direta com a área central do bairro e que desafogar o tráfego da Estrada Rio do “A”. Onde o uso da estrada Rio-São Paulo tende a aumentar considerando se tratar de alternativa viária para o transporte de cargas do Arco rodoviário, em direção a Zona Oeste;
04)  Obras de ligação da Estrada da Caroba com a Estrada da Posse – obra de grande importância para a região (vai precisar de construção de túnel), desafogando a estrada das Capoeiras e a Estrada do Mendanha, melhorando o corredor de ligação da área central com a Av. Brasil. Vai impactar positivamente na estrada Rio do “A” e no viaduto Prefeito Alim Pedro, com a nova rota de circulação utilizando o viaduto novo e a Rua Artur Rios;
05)      Projeto para construção de uma nova Rodoviária em Campo Grande (lado Norte – Rua Campo Grande) – penso que já existente estudos que apontam para a construção de uma nova rodoviária, na direção da existente, integrando com a estação ferroviária. Obra de grande importância para a melhoria do tráfego na área central, retirando os pontos de ônibus da Rua Campo Grande e adjacências, melhorando a circulação viária tanto destas vias, como nas vias de entorno da rodoviária existente;
06)     Obras de Duplicação da Rua Olinda Elis (da Av. Cesário de Melo até á Estrada do Cabuçu) - segundo informação já existe projeto. Obras de suma importância para melhoria da circulação viária do bairro. Esta via se encontra com o volume de tráfego saturado na maior parte do dia.
07)    Viaduto Alim Pedro, obra de mergulhão na Avenida Cesário de Melo – ligando lado norte ao lado sul. Trata-se do ponto mais crítico da região, com reflexos em toda área central e no corredor de ligação Avenida Brasil/Barra, onde o semáforo existente trabalha com nível de serviço saturado praticamente tempo todo. Foram realizadas obras e mudanças na circulação viária ao longo dos últimos anos, que minimizaram a situação, mas que com o crescimento do volume de tráfego se encontra subdimensionadas. A proposta de intervenção dessas obras, nos moldes executado na Rua Cândido Benício coma Estrada Intendente Magalhães, que pode ser a melhor solução; 
08)      Obras de prolongamento da Avenida Alhambra até a Estrada da Cachamorra  - obras da ponte já em andamento, pela prefeitura do Rio / Secretaria de Obras, devendo ser previsto a melhora da infraestrutura e urbanização destas vias, pois existe a tendência do crescimento do tráfego viário. A maior parte da Avenida Alhambra não é urbanizada e não possui pavimentação. Obra importante, pois ligará Estr. do Monteiro com Estr. da Cachamorra, duas das principais vias arteriais do corredor av. Brasil/Barra;
09)   Obras de pavimentação da Rua Irajuba – ligação entre a Estrada do Moinho (trecho existente) e a Estrada do Cabuçu com a Estrada dos Cablocos (trecho a construir). Obra importante no aspecto da melhora da acessibilidade dos bairros locais, sendo necessária a realização de obras de infraestrutura no trecho da via existente;
10)   Obras de pavimentação da Rua Rodrigues Campelo – ligação entre a Estrada do Moinho (trecho existente) e a Estrada do Cabuçu com a Estrada dos Caboclos (trecho a construir). Obra importante no aspecto da melhora da acessibilidade dos bairros locais, sendo necessária a realização de obras de infraestrutura no trecho da via existente;
11)     Obras na Estrada dos Caboclos interligando a Estrada da Cachamorra com a Estrada do Cabuçu – ligação já existente, necessitando de obras de infraestrutura, pois não existe passeio e drenagem ao longo desta via. OBS: Pode ajudar aliviar a Estr. da Cachamorra (Trecho Estr. Iaraquã até Rua Olinda Elis);
12)   Obras na Rua Eulino Nogueira (trecho) – interligação entre a Estrada do Mato Alto e  Av. Alhambra. Facilita escoar o trafego pela Estrada do Monteiro ou Estrada da Cachamorra, atendendo todos os moradores dos sub-bairros local. Acho que pode ser uma contrapartida com a Construtora Vitale, que está construindo um condomínio  de médio padrão nesta via (Front Park Residence). É um excelente caminho alternativo;
13)   Priorizar a implantação dos PA’s com reconhecimento dos logradouros – ação importante, pois melhora a malha viária da região com a abertura de vários logradouros, otimizando o uso das vias coletoras e arteriais que se encontram sobrecarregadas;
14)   Elaboração de estudos de circulação de pedestres e veículos na área central do bairro – estudo necessário, com a intensão de valorizar o espaço dos pedestres, diminuindo o conflito entre pedestres e veículos. A linha férrea é um obstáculo tanto para veículos como para pedestres. O “engarrafamento” de pessoas para a travessia da linha férrea nas passagens existentes é crítico, agravado nas épocas de grande movimentação de vendas. A travessia de pedestres nas vias paralelas a linha férrea, geram conflito com o tráfego de veículos, além do risco de acidentes. A diminuição da oferta de estacionamento em logradouros públicos, acompanhadas da revitalização urbana, são medidas que mudariam o perfil da área central / Calçadão, além de valorizar a região;
15)   Projeto para obras da “Ligação B”, ligando o viaduto Oscar Brito (av. Brasil) com a av. das Américas – penso que existe um projeto básico, de grande importância para a região, pois retiraria o tráfego pesado de passagem da área central de Campo Grande, interligando a av. Brasil e Estrada Rio-São Paulo com a avenida Dom João VI (Transoeste) em Guaratiba.
      Gostaríamos de contar com apoio dos técnicos da prefeitura do Rio, sabemos que o prefeito Eduardo Paes, tem feito grandes intervenções na região oeste, porem estas propostas é para nortear o poder central, com relação ao engessamento que o nosso bairro, que vem sofrendo por causa da falta de mobilidade. Vamos precisar muito dos nossos representantes da região, deputados e vereadores que podem através das suas emendas, nos três entes federados viabilizarem algumas dessas propostas.
Segue croqui esquemático das vias pontuadas para intervenções.
ADENIL COSTA
Delegado do CRECI/RJ – Delegacia Regional de Campo Grande
Ex-Subprefeito da Zona Oeste/RJ – de 2001 ate 2006.




domingo, março 15, 2015

RIO/RJ - FREIO NA LIBERDADE ESCOLAS / UPP’s E COMUNIDADES.

VALE UM ANALISE DOS PROFESSORES DA REDE PUBLICA E PRIVADA. Pois sem ações multidisciplinares (Macrofuncional) não avançaremos. Em matéria (Globo, 10/03), onde o Secretário de segurança do estado/RJ, Jose Mariano Beltrame toma decisão que as UPP’s irão atuar junto às comunidades, através de colegiados formados por policiais, responsáveis por alunos e escolas, fazendo inclusive o acompanhamento dos alunos nas escolas.
Acho louvável a posição do Secretário, considerando sua angustia e que por mais que tenha pedido a atuação dos órgãos púbicos, através do desenvolvimento de ações integradas nas comunidades onde as UPP’s foram implantadas, com o objetivo de acabar com a marginalidade no nascedouro, não deu eco, mesmo com ações pontuais de governo.
Tive informações que iniciativa semelhante foi desenvolvida “no início dos anos 90, em função da violência nas escolas do Brooklyn (NY), a secretaria de educação e a secretaria de segurança da cidade de Nova York decidiram introduzir um novo método, de forma a pacificar as escolas, isso só provocou instabilidade interna da escola com a perda de autoridade dos professores, inspetores e diretores. Quando a professora pedia disciplina a um aluno ou a turma, a resposta passou a ser, progressivamente, a mesma: Vou falar com o sargento Y, com o cabo X, com o soldado Z”. Meio que quem manda e eles.
Militarizar as ações sociais pode acarretar prejuízo para as outras instituições públicas, passando inclusive (com possibilidades) os professores a serem desrespeitados, o que não é bom para a rede de educação local.
Na Gestão de Cesar Maia, a partir de 2001 a 2008, frente à Prefeitura do Rio de Janeiro, onde fui Subprefeito da Zona Oeste, foram desenvolvidos dois trabalhos pela prefeitura, de forma colegiada, que apresentaram resultados muito positivos: Eram as Macrofunções OREs e RIAR (Rio, Informação, Ação em Rede). A primeira delas era formada por representantes de todos os órgãos públicos locais, de todas as esferas de governo, que se reuniam para deliberar sobre as unidades escolares que, em função da violência observada na escola e no entorno, tinham necessidade da atuação dos órgãos públicos para implantação de políticas públicas sociais, urbanas e de segurança. A segunda Macrofunção RIAR, era formada por um colegiado em que participavam os órgãos de segurança pública, gerida pelo gabinete militar do prefeito, articulando com as três esferas de governo, a nível central da cidade, onde eram decididas quais as comunidades que necessitavam de uma intervenção conjunta com o fim de investigar e coibir a marginalidade na área.
Na Macrofunção OREs (Ordem no Entorno das Escolas), a partir de decisão colegiada, sob a coordenação da Subprefeitura, eram determinadas as escolas prioritárias no combate à violência. A partir daí, as gerências regionais entravam na comunidade na qual a escola estava inserida, em ordem de prioridade, levando asfalto, iluminação, limpeza urbana, saneamento, ações educacionais e curso profissionalizantes, ações em saúde, ações sociais, ações esportivas, todos os programas necessários ao desenvolvimento da comunidade. Cabia aos órgãos de segurança realizar palestras nas escolas, orientando pais, alunos e professores, quanto à atuação dos órgãos e a forma de auxiliar a população, fazendo ainda o trabalho de investigação e repressão à marginalidade.
Na Macrofunção RIAR, com a participação das Subprefeituras junto aos órgãos de segurança, eram passadas as informações sobre o que era trabalhado nos ORE’s nas comunidades prioritárias, e o colegiado dava suporte através dos órgãos centrais de investigação e repressão.
No meu entender, cabia ao Secretário Beltrame convidar o Prefeito, o Governador do Estado e representantes regionais dos órgãos federais, a fim de sensibilizá-los sobre a necessidade da intervenção MULTIDISCIPLINAR nas tais 38 comunidades onde foram implantadas as UPP’s, a fim de diminuir a marginalidade através do desenvolvimento das comunidades. Desta forma, os governos teriam que se comprometer a entrarem nas comunidades levando ações em saúde, educação, trabalho e renda, de assistência social, de urbanização, iluminação, saneamento básico, entre outras, a fim de acabar com a marginalidade através do desenvolvimento social e urbano das comunidades. As ações públicas deixariam de ser priorizadas por políticos e passariam a ser priorizadas pelos órgãos que atuam diretamente nas comunidades mais violentas, deixando de ser politicagem e passando a ser encaradas como políticas públicas de governo!!! Fica aqui o meu respeito e admiração pelo secretario Beltrame e pela policia militar do Rio de Janeiro.





sábado, março 07, 2015

BRASIL SANGRANDO: A FALTA DE UM GOVERNO E POLÍTICOS QUE ENTENDAM O QUE É FUNÇÃO DE ESTADO.

O Brasil esta sangrando, em função da ação de alguns políticos inescrupulosos, o último escândalo, o da Petrobras (PETROLÃO), mostra claramente as suas ações, onde a corrupção não destoa da linha histórica do Brasil, que na sua origem prioriza o patrimonialismo, e o aparelhamento da maquina.
Os nossos políticos estão míopes, não entendem o que é função de estado, não sabem separar o que é publico e o que é privado. Podemos dizer que o Brasil tem uma das culturas politicas, mas pobres do mundo, e ai boa parte da população nivela todos igualmente, e tende a conceituar sua divergência de um politico é dizer que ele é ladrão e ou que todos são ladrão.
Boa parte da classe politica brasileira não vê, e não ouve o ronco das ruas, e se comportam com um deboche generalizado, não reconhece o tamanho da crise em que o país esta metido. 
“Não ouve as vozes do futuro chamando o Brasil para um tempo radicalmente diferente, em que a economia devera ser baseada no conhecimento, produzindo bens de alta tecnologia; em que a principal infra-estrutura devera ser a educação, ciência e tecnologia. A politica tampouco vê as dividas que os políticos tem com o país: Com os pobres sem chance, com as crianças sem futuro e os jovens sem emprego e a divida decorrente da corrupção generalizada.”
A tão aguardada lista dos 49 políticos que deverão ser investigados pela suspeita de envolvimento no escândalo da Petrobras (PETROLÃO) chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que autorizou á abertura de inquéritos para investiga-los.
Com a divulgação dessa lista, a presidente Dilma Rousseff terá, mas dificuldade para se aproximar da sua base aliada. Tá feia a coisa!
Podemos justiçar a descrença do povo, a começar pelo episodio do Mensalão, que com absolvição do Ex-deputado Jose Genoíno/PT, podemos desconfiar que houve aparelhamento até no STF, pois todos os políticos do PT envolvidos nesse mensalão estão soltos, os outros acusados continuam presos. Fica aqui uma duvida.
O que me deixa, mas triste e ver o Ex-presidente Lula, incitar o povo e afirmar que colocaria o MST, com seu exercito na rua para ameaçar quem discordasse dele. Pelo visto já estão nas ruas, no ultimo dia 05/03, Militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam um centro de pesquisas no município de Itapetininga, região de Sorocaba. No local, a Futuragene Brasil, empresa de biotecnologia do grupo Suzano, desenvolvia variedades de eucaliptos geneticamente modificados. De acordo com o MST, cerca de mil mulheres tomaram as instalações que ficam na área urbana da cidade, no sudoeste paulista. Essa milícia armada formada por mulheres do MST, destruíram 14 anos de pesquisas genéticas visando melhorar a qualidade das mudas dos eucaliptos.
Penso que aparelhar a maquina foi o pior dos mundos escolhido pelo PT, para manter uma base, para governar e se manter no poder pelo poder. O escândalo nas estatais do setor elétrico, e outros, e um exemplo disso, anunciado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, sob delação premiada. Se o PT e governo não mudar a rota vai ficar difícil governar até o fim do mandato.
O BRASIL E MUITO MAIOR QUE TUDO ISSO, POR TANTO VAMOS CONTINUAR ACREDITANDO, O PAÍS TEM UMA POPULAÇÃO MUITO GRANDE, E ISSO É QUE FAZ COM QUE TENHAMOS SEMPRE UM LUGAR ECONÔMICO NO MUNDO.
Segue abaixo, lista dos políticos que serão investigados no PETROLÃO.