quinta-feira, dezembro 27, 2012

BRASIL 2012: Chegamos ao fim do ano.


      Mais uma etapa de nossas vidas, que podemos dizer que foi cumprida, e que vale apena fazermos memória: Com a certeza, que tudo que aconteceu pode ter sido conseqüências das escolhas que fizemos.
      O trabalho sério do STF, as eleições democráticas, o trabalho da Policia Federal contra a corrupção no país, o da imprensa (livre), a Lei dos royalties que desconsiderou a constituição e pregou a discórdia, as obras de infra-estruturar paradas ou que não aconteceu, problemas nos hospitais e na educação, engarrafamentos, a violência nas grandes metrópoles, apagões no sistema elétrico, nos aeroportos, o circo vergonhoso do congresso com a CPI que não deu em nada, governantes e políticos sem preparo, crescimento (PIB) pífio (previsão inicio do ano era de 4,5% a 5% - só cumpriu 1%), inflação prevista de 4,5% - chegamos a 5,78%.
      O Brasil que está cada vez mais longe da auto-suficiência em petróleo e derivados. O reflexo é que a Petrobras terá neste ano o maior déficit comercial desde ao menos 1995, quando teve início à série histórica de exportações e importações.
      Com o mundo em crise, podemos dizer que o Brasil esta resistindo bem.
    Para 2013, precisamos acertar mais que errar, só nos resta desejar que este ano vindouro possamos dar continuidade naquilo que deu certo e corrigir o que deu errado, e que predominem a honestidade, a competência, o bom senso, o respeito e o amor ao próximo. FELIZ 2013.

quinta-feira, dezembro 20, 2012

RIO – ÁREA PORTUÁRIA: INVESTIMENTOS NA CONSTRUÇÃO DAS TRUMP TOWERS.


      O filho do bilionário americano Donald Trump, esteve no Rio de Janeiro, para anunciar um investimento em torres comerciais (Torres de Escritórios) de alto luxo, na “Praia Formosa”, na Avenida Francisco Bicalho – Centro do Rio. Segundo informação, o empreendimento será o maior centro corporativo do país.
   O montante do investimento poderá chegar a R$ 6 bilhões, mas terão as empresas Even Construtora e MRP Internacional, como principais parceiras/financiadoras do empreendimento, enquanto o bilionário apenas cederá o nome dos prédios - que se chamarão Trump Towers.
     A Caixa também terá participação no investimento. De acordo com executivos, o banco preferiu fazer uma espécie de parceria, na qual cedeu título de construção que havia comprado da prefeitura do Rio de Janeiro e, em contrapartida, deverá ficar com parte do que for construído. Pelo que vejo, lá vai mais dinheiro do nosso FGTS.
(Globo, 19) A Zona Portuária do Rio será a porta de entrada de negócios do bilionário americano Donald Trump no Brasil. O filho mais velho do executivo, Donald Trump Jr, anunciou uma parceria com investidores privados e a Caixa Econômica Federal para a construção de cinco torres comerciais, com 38 andares cada, na Avenida Francisco Bicalho. As duas primeiras Trump Towers começam a ser erguidas no segundo semestre de 2013, com previsão de conclusão até os Jogos Olímpicos de 2016. As outras três torres serão construídas conforme a demanda do mercado.  A Caixa entrou no negócio por ser gestora do Fundo Imobiliário do Porto Maravilha, que tem a exclusividade para vender os chamados Certificados de Potencial Construtivo (Cepacs). As Cepacs permitem aos investidores construir acima de gabaritos mínimos determinados para a área. Nesse caso, a Caixa optou por entrar como sócia do empreendimento, em vez de vender as Cepacs. @.

sexta-feira, dezembro 14, 2012

AMERICA LATINA: OS TRÉS VETORES POLÍTICOS QUE AFETARAM A DEMOCRACIA.


Muito bom este artigo do CESAR MAIA – Ex-prefeito da Cidade do Rio de Janeiro-RJ/BR. As regiões da América Latina podem ser divididas pela liberdade comercial maior ou menor dos países. São economias que se fecham (falam em protecionismo) e governos intervencionistas. Uma democracia que precisa amadurecer.
(Fórum – México-DF, 07/12 – Cesar Maia).
1. A alternância no poder como princípio, num regime democrático, sofreu fortes distorções na América Latina nos últimos anos. A antecipação da reeleição antes do amadurecimento da democracia e das instituições terminou servindo como instrumento de manipulação e apropriação do Estado pelos Partidos no poder. Esse processo veio legitimado pelos atos inaugurais de FHC no Brasil e Menen na Argentina.
2. A primeira distorção surgiu com presidentes que, se aproveitando da popularidade pós-eleitoral, anteciparam eleições para uma constituinte de afogadilho e mudaram de forma ampla as regras do jogo. O caso de maior evidência, até porque serviu de parâmetro para outros, foi o da Venezuela.
3. A segunda distorção foi - uma vez no poder e com as regras do jogo alteradas- a busca de um hiperpresidencialismo com a compra de deputados, eliminação de partidos de oposição, criação dos novos partidos de apoio. Isso ocorreu amplamente, desde a Venezuela, passando pelo Equador, Bolívia, Nicarágua, Argentina e Brasil.
4. A terceira distorção - a ocupação do Estado pelo Partido- ocorre quando governos populistas ou de esquerda autoritária passaram a usar o Estado como uma maquina partidária, numa agregação que os tornou uma instituição única. É o que se chamava, nos anos 30, de Estado Total, usado no limite pelos nazistas na Alemanha. De certa forma era também o modelo adotado na URSS.
5. Esses três vetores - aplicados num quadro de instituições fracas sem amadurecimento democrático-, afetaram amplamente a idéia - salutar de origem - de reeleição, como a maior possibilidade de planejamento, um ciclo fiscal suave e um sentido de recall ou não, ao final do primeiro mandato. Em vários casos na América Latina a mudança constitucional permitiu reeleições indefinidas, uma distorção grave num regime presidencialista.
6. Com isso, se atinge no núcleo a idéia democrática de alternância no poder. Quem está no poder com o uso e abuso da máquina fica, a menos que o governo seja um desastre completo, ou se esteja num quadro de crise e descontrole.  A oposição democrática - se sentindo acuada- corre para um jogo de personagens e de propaganda, o que não contribui nem para seu sucesso, para a democracia.
7. A democracia é muito mais que eleições livres. É um processo político também livre e democrático fora das eleições. Isso já não ocorre mais em vários países do continente. Na América Latina, nos últimos anos, de 19 eleições com reeleição, quem estava no poder ganhou 17 delas. Só perdeu quem vivia uma conjuntura de descontrole e forte – forte – impopularidade.
8. É hora dos partidos democráticos realizarem uma profunda reflexão sobre como proceder num quadro desses.

domingo, dezembro 09, 2012

BRASIL: PACTO FEDERATIVO VOLTA A PAUTA DOS GOVERNOS ESTADUAIS.


           O grito e geral, quando se fala de repasses do governo federal para os estados e municípios, que são feitos através do FPE e FPM (Fundo de Participação Estadual / Municipal).
      Importante saber como são distribuídos (repassados), para os estados os recursos dos impostos do país, arrecadados pela Receita Federal, excluído os da previdência. Conforme mostrou a matéria no O Globo de domingo (09/12/12) - fonte do Tesouro Nacional, onde o governo arrecadou este ano de 2011, até novembro, aproximadamente R$ 667,3 bilhões e repassou para os estados somente R$ 48,07 bilhões, ou seja 7,2% do que arrecadou.
Para entendermos melhor a distribuição, o Brasil, esta dividido em cinco Mesorregiões, NORTE, NORDESTE, CENTRO OESTE, SUDESTE e SUL.
1- NORTE – Arrecadação feita pela Receita Federal, em 2011 (excluído os da previdência), foi de R$ 14,91 bilhões, e o valor repassado aos estados, através do FPE foi de R$ 12,20 bilhões81,8%.
2- NORDESTER$ 43,13 bilhões, e o valor repassado aos estados, através do FPE foi de R$ 25,22 bilhões 58,5%.
3- CENTRO-OESTER$ 79,67 bilhões, e o valor repassado aos estados, através do FPE foi de R$ 3,45 bilhões4,3%.
4- SUDESTER$ 442,38 bilhões, e o valor repassado aos estados, através do FPE foi de R$ 4,08 bilhões0,9%.
5- SUL R$ 87,25 bilhões, e o valor repassado aos estados, através do FPE foi de R$ 3,13 bilhões3,13%.
   A redução nos valores dos repasses pelo governo federal para estados e municípios, em 2012, foi em função da queda na arrecadação e também pelas políticas de incentivos ficais do governo atual. 
        A desoneração nos vários setores da economia afeta, sobretudo o IPI e o Imposto de Renda, e impacta diretamente o FPE. Explica o economista Gabriel Leal de Barros Ibre/FGV, que os impostos que fornecem as principais receitas que alimentam o FPE e FPM, são do IR e IPI, e que o maior esforço de arrecadação do governo federal tem  recaído sobre as chamadas contribuição sociais, CSLL, PIS, CONFINS E CIDE – Combustível, onde estes não precisam ser repassados.
      Ou seja, o governo federal e o dono das contribuições sociais e costuma até elevá-las para aumentar sua receita. A sua política de isenção em cima do IPI, e o que tem afetado diretamente os estados e municípios.
    Já se faz necessário um grande movimento, em defesa de um novo pacto federativo.
        Quem tem perdido são os estados que mais contribuem, como São Paulo, Rio de Janeiro Minas Gerais, Distrito Federal e os do Sul.

sábado, dezembro 08, 2012

AMÉRICA LATINA: MAIOR LIBERDADE COMERCIAL, MAIOR PIB! MAIOR INTERVENCIONISMO, MENOR PIB!


Dizem que cidades francas são grandes entraves para o crescimento de um país, e que cidades fortes são pré-requisitos para o crescimento de uma nação e para sua inserção global. Para construir cidades fortes vamos precisar de instituições fortes, seja ela de governo ou da iniciativa privada, mas principalmente de governos, que pensam o mundo como um universo aberto e com visão de futuro, sem intervencionismo e protecionismo.
1. As diversas regiões da América Latina podem ser divididas pela liberdade comercial maior ou menor dos países. México é parte da integração comercial com EUA e Canadá. Todos os países da América Central têm acordos de livre comércio com os EUA, inclusive a bolivariana Nicarágua. Há um movimento de deslocamento de empresas internacionais da China para a América Central, que já oferece maior vantagem comparativa. Que o digam as marcas Calvin Klein e Victoria Secret que tem base de produção no norte de Honduras.      
2. Da mesma maneira o acordo comercial do Caribe, exceção, é claro de Cuba. Chile, Peru, Colômbia e Panamá têm acordo de livre comércio com os EUA. Chile e Peru, além disso, têm acordos de livre comércio com países asiáticos (especialmente) e europeus.    
3. Chile, Peru, Colômbia e México formaram recentemente a ‘Aliança do Pacífico’, para reforçar suas políticas comerciais comuns. Costa Rica e Panamá entram como observadores. Uruguai –a cada dia mais longe do Mercosul-, embora sem costa para o Pacífico, iniciou sondagens para se integrar a ‘Aliança’, abandonando o Mercosul.    
4. Restam Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina, Brasil e Paraguai. Paraguai, apertado entre Argentina e Brasil e dependente de Itaipu, depois dos constrangimentos políticos na deposição constitucional do presidente, estuda alternativas. Sua economia está parada como a do Brasil e Argentina. A expansão da soja que já representa 26% de suas exportações é um caminho primário-exportador.
5. O que há de comum nos demais, ou seja, no Eixo central da UNASUL: Venezuela, Equador, Bolívia, Argentina e Brasil? São economias que se fecham (falam em protecionismo) e governos intervencionistas. Tomando como regra se pode dizer que o Eixo-Unasul é a região de menor dinamismo econômico e maior imprevisibilidade da América Latina. Hoje se confunde com o Mercosul, cada vez mais um clube político.  
6. Há que se propor aos economistas seniores essa equação: intervencionismo e protecionismo explicam o menor dinamismo do Eixo-Unasul? Neste momento de crise internacional, certamente explica. Mas essa será uma tendência agravada para o futuro? Provavelmente, SIM.
Fonte: Ex-Blog do Cesar Maia.


segunda-feira, dezembro 03, 2012

ZONA OESTE : A correnteza do Rio, corre em nossa direção em ritmo acelerado.


      Os números são animadores da economia da Zona Oeste (BANGU, CAMPO GRANDE E SANTA CRUZ) e são dignos de uma cidade grande.
      Os vários investimentos na área industrial vêm transformando a nossa Zona Oeste, num dos maiores atrativos para as grandes construtoras e imobiliárias. Sem duvida, Campo Grande, hoje passou a ser o quarto colocado no ranking de lançamentos imobiliários na cidade.
      Nas áreas do comercio e serviços à região também vêm mostrando a sua pujança, dos quatro grandes shoppings, o West Shopping, foi o primeiro a abrir suas portas aqui na região em 2007, e em 2011, fez uma grande expansão, com investimentos de aproximadamente R$ 50 milhões, o Passeio Shopping, veio depois e não tem área expandir, agora com a inauguração do Park Shopping, quem cruzar o Túnel da Grota Funda, (BRT Transoeste) e que, este ano, deixaram a região mais próxima da Barra e do Recreio, por exemplo. Quem segue por este novo caminho ou pega a Avenida Brasil descobre que o lugar ganhou cerca de sete mil novas unidades habitacionais/imobiliárias nos últimos três anos, que mudaram a paisagem do bairro, dono de um comércio fervilhante.
      Pelo calçadão circulam aproximadamente 250 mil pessoas por dia. Boa parte desses consumidores são agora esperados no Park Shopping Campo Grande, que com suas 276 lojas, sete salas de cinema de última geração e parque de diversões indoor, que prometem atrair clientela de todos os cantos da cidade.
      Precisamos investir em áreas de lazer e de cultura com qualidade. Para promover de fato e de direito o desenvolvimento sustentável da nossa região, e será necessário que os investidores atendam às necessidades do presente sem comprometer as possibilidades das nossas gerações futuras para atenderem suas próprias expectativas.
      Senhores (as) empreendedores, querem crescer, venham para a região oeste da nossa cidade, as grandes possibilidades de crescimento estão aqui!