Aqui no Brasil, a exploração do gás de xisto é uma alternativa viável para o país garantir e ampliar a competitividade nacional, ante outros mercados, mas deve levar em consideração os possíveis riscos ambientais. "O procedimento de exploração envolve a explosão de rochas sedimentares e injeção de grande quantidade de água (cerca de 90%), areia (9%) e reagentes químicos (1%).
(Jorge Castro – Clarín, 26) 1.
A produção de energia cresce mais depressa do que a demanda a partir dessa
década, e um terço desse crescimento corresponde aos EUA. A produção
norte-americana de petróleo bruto subiu em 800 mil barris por dia em 2012, e a
oferta petroleira aumentou 50% desde 2008. É o maior aumento em um ano de sua
história desde que se têm registros
(1854).
2. Mais de quatro quintos
desta alta é por conta do gás de xisto. Metade do aumento global de
petróleo virá dos EUA e Canadá durante os próximos 10 anos, mais do que a
Arábia Saudita. O mesmo se aplica para o gás. A demanda global de gás
alcançará 5,1 bilhões de metros cúbicos (bcm) em 2035 (hoje é de 1,8 bcm), a
participação do gás na energia passará de 21% para 25% e subiria para 40% em
meados do século.
3. O boom do gás de xisto nos
EUA modificou a equação energética global, que sai do mundo da escassez, no
qual tem estado submergido historicamente, e ingressa no reino da abundância.
Nessa transição, o Oriente Médio perde a sua natureza de região estratégica
central e sua importância geopolítica é reduzida qualitativamente.
4. A América do Norte adianta
a tendência global. Os preços da gasolina nos EUA são atualmente um terço dos
europeus e 25% dos asiáticos, e o preço do barril do petróleo no Canadá caiu em
2012 para 50 dólares o barril, metade do Brent (petróleo cru) (cotado a 104/110
dólares no mesmo período).
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